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Vale apostar em um plano de saúde barato? Descubra

Por Redação Doutíssima 05/02/2015

Milhares de brasileiros já destinam parte de seu salário para o pagamento de planos de saúde. O sentimento, ao olhar a fatura mensal pode ser tanto de alívio como de pena, este último quando você pensa que há muito tempo não precisa de um médico ou tratamento de saúde. Ai vem aquela dúvida: “Mas eu poderia ter aderido a um plano de saúde barato.

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É preciso estabelecer prioridades e ter visão do futuro antes de optar por preço menor. Foto: iStock, Getty Images

É, poderia, só que nem sempre o barato sai em conta no final. E se você está pensando em migrar de tipo de plano ou desistir desta segurança para aplicar em outra coisa, é bom sentar e, com cuidado, fazer as contas, avaliando com cuidado se realmente é uma vantagem. Vamos fazer estas contas com você.

Optar por plano de saúde barato não é bom

 

Optar por um plano de saúde barato, seguir no plano mais caro, ou investir o dinheiro? A dúvida passa pela cabeça das pessoas que pensam se não seria mais vantajoso migrar para um plano de saúde barato, ou simplesmente cancelar o convênio e investir o dinheiro para ser resgatado em caso de necessidade.

Neste momento, é importante lembrar que procedimentos médicos não são baratos, e o dinheiro reservado pode acabar num piscar de olhos.

Se o caso for de uma emergência que necessite de cirurgias, internação e medicamentos então, o recurso some mais rápido ainda e então, você vai cair na fila do Sistema Único de Saúde (SUS), que não anda nada bem de saúde, diga-se de passagem. Então você ficou sem dinheiro e sem saúde.

A migração para um serviço mais básico ainda martela sua cabeça? Bem, então você deve buscar a melhor relação custo-benefício possível com o serviço. Existem modalidades de adesão aos planos de saúde, com implicações diferentes em cada uma delas, e com preços também variáveis.

Mas atenção, observe muito bem o tipo de plano contratado. Se você quer um plano de saúde barato, pode optar pelos planos coletivos por adesão, por exemplo, que são contratados por sindicatos, entidades de classe e associações.

Eles parecem ter preços bem atraentes, entretanto, os reajustes não se enquadram naqueles que tem um teto estabelecido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), como os individuais e familiares, por exemplo.

Plano de saúde barato depende de sua necessidade

 

Pense em como você gostaria de ser atendido, para estabelecer uma necessidade em caso de doença ou sinistro. Um plano de saúde de referência é mais completo e, por isso, mais caro. Entretanto, garante cobertura a consultas, exames e tratamentos, além de cirurgias e transplantes.

O ambulatorial é mais básico e, em geral, dá direito a consultas em ambulatório; exames complementares e procedimentos ambulatoriais; atendimentos e procedimentos de urgência e emergência. Este plano não cobre internações hospitalares.

Já o plano hospitalar, além da cobertura básica, oferece internação em quarto comum ou em UTI, sem limite de prazos. Também cobre médicos e enfermeiras durante a internação. O hospitalar com obstetrícia, além da cobertura hospitalar, inclui pré-natal, parto, assistência ao recém nascido e eventuais complicações pós-parto.

Então, se você é uma pessoa que leva uma vida saudável, aposta na medicina preventiva e faz apenas exames de rotina, pode optar por um plano de saúde mais barato, o mais básico. Mas não esqueça, você só vai perceber a importância do plano de saúde quando precisar dele.

 

 

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