Saúde Mental

Não ter filhos: é um direito seu. Entenda

Por Redação Doutíssima 28/02/2015

Há pouco tempo, a vida das pessoas se resumia em crescer, namorar, casar e ter filhos. Hoje não é mais assim, sobretudo com a liberdade feminina crescendo na mesma proporção que a exigência profissional da mulher, não ter filhos passa a ser uma opção cada vez mais frequente entre os casais.

 

É claro que a opção pela maternidade existe, e não é pouca, mas atualmente já é uma escolha. E não significa que os que optaram por não ter filhos não sejam respeitados e compreendidos por esta opção. Mas o que leva as pessoas a  optarem por seguir a vida sem viver sem essa experiência?

 

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Carreira profissional e despesas influenciam na opção de não querer ter filho. Foto: iStock, Getty Images

Motivos para não ter filhos

 

Segundo especialistas, são vários os motivos que levam os casais a optarem por não ter filhos. Para começar, os casais avaliam que criança custa caro. São despesas para educar, alimentar, vestir e criar.

 

Ter filho custa mais caro do que manter muitos artigos de luxo. A média de gasto mensal com os filhos é de 30% do orçamento.

 

Também tem a ponderação sobre o parto, que, vamos combinar, é doloroso: dores, contrações e aumento de peso fazem as mulheres pensarem sobre o assunto.

 

O medo de não ser um bom pai ou boa mãe é ponderado da mesma forma. Existem pessoas que não conseguem acreditar na sua capacidade para educar uma criança. Medo de errar no futuro faz com que os casais nem pensem em se aventurar na paternidade.

 

A prioridade da carreira é outra questão avaliada pelos casais que optam por não ter filhos. Afinal, crianças podem atrapalhar a ascensão profissional de um ou de outro, ou dos dois.

 

Também é uma opção também para os que acreditam que pode ser mais difícil manter uma vida sexual ativa com crianças por perto. Há quem pense que a vida sexual e o amor acabam com a chegada dos filhos. Também há de se avaliar que, com a gravidez, a mulher se sente pouco atrativa.

 

Traumas do passado também são ponderados por casais que optam por não ter filhos. Pessoas traumatizadas pela separação dos pais querem que os possíveis filhos não tenham desilusões como as que passaram.

 

O fim da vida social é uma das coisas que mais pesa na decisão, afinal, crianças vão forçar o casal a abrir mão de festas, reuniões sociais, passeios e viagens com os amigos. Além disso, isso representa ter a atenção exclusiva do companheiro.

 

Ou, finalmente, optam simplesmente porque não querem, já que é uma opção e não uma imposição da sociedade. Nestes casos, não têm tempo para dedicar a um filho e não estão dispostos às mudanças e rotinas novas e diferentes.

 

Discriminação e preconceito por não ter filhos

 

Muitos casais que optam por não gerarem um filho, alegam que são discriminados. Outros, se sentem constrangidos pelos questionamentos sobre fertilidade ou se gostam ou não de crianças.

 

O mais importante para quem não quer ter filhos, já tem ou pretende tê-los, é uma discussão ampla antes de colocar em prática a decisão, para evitar gestações irresponsáveis ou imprensadas.

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