Saber como identificar o câncer nos ossos é o primeiro passo para poder tratar a doença. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), os tumores podem aparecer em qualquer osso do corpo, sendo mais comuns nos pélvicos, no fêmur, na tíbia e no úmero.
O câncer nos ossos raramente é de origem primária, quando não há outros focos da doença no organismo. Na maioria dos casos, ele acontece quando há metástase de outros tumores que acabam se espalhando pelo corpo.
O Inca ainda menciona que qualquer tipo de câncer nos ossos é mais comum em homens jovens e brancos. A doença raramente aparece em pessoas negras e asiáticas.
São conhecidos mais de um tipo de câncer nos ossos, com incidência variável conforme a idade. Osteossarcoma e Sarcoma de Ewing são mais comuns em crianças e em jovens com menos de 20 anos. Em adultos, o tipo mais frequente é o condrossarcomas.
Sinais e diagnóstico do câncer nos ossos
Esse tipo de câncer pode ser assintomático, mas quando demonstra sinais, geralmente são:
– Inchaço e dor no local
– Pode haver quebra do osso
– Febre
– Perda de peso não intencional
– Cansaço
– Problemas com a movimentação da área afetada
Quanto ao diagnóstico, ele pode ser feito através de diferentes exames, como raio-X. Mas a Sociedade Brasileira de Cancerologia diz que a identificação definitiva da doença é feita através de biópsia, que pode ser realizada com agulhas ou com uma cirurgia para coleta do material suspeito.
Ainda conforme a Sociedade Brasileira de Cancerologia, não são conhecidas formas de prevenção desse câncer. No entanto, o diagnóstico precoce e o controle do tumor aumentam as chances de cura e de manter o bem-estar do organismo.
Tratamentos para câncer nos ossos
Para tratar o câncer nos ossos não existe uma padronização. Cada caso é avaliado individualmente conforme idade do paciente, tipo, gravidade, tamanho e localização do tumor. Quando ele é secundário, é preciso tratar e eliminar o primeiro foco da doença no seu local de origem.
Geralmente é utilizada uma combinação de tratamentos para atingir bons resultados. Cirurgia para remover a área afetada é acompanhada por radioterapia e quimioterapia, que visam matar as células restantes, impedir seu crescimento ou evitar que se espalhem para outras partes do corpo.
Se a cirurgia exigir a remoção de uma parte representativa do osso, a colocação de próteses é uma opção para não comprometer o funcionamento do esqueleto.
Ao conversar com o médico sobre o tratamento, é importante perguntar quais as chances de eliminação da doença, qual o objetivo de cada uma das etapas e quais os efeitos colaterais que cada intervenção provoca.
A Sociedade Brasileira de Cancerologia menciona que, em alguns casos, ainda são feitas amputações como tratamento para os tumores ósseos. Mas o órgão ressalta que o diagnóstico não específico e uma biópsia mal situada podem levar a remoção desnecessária do membro.
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