Guia do Câncer

Fique atento aos sinais de câncer nos ossos e saiba como tratar

Por Redação Doutíssima 20/08/2015

Saber como identificar o câncer nos ossos é o primeiro passo para poder tratar a doença. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), os tumores podem aparecer em qualquer osso do corpo, sendo mais comuns nos pélvicos, no fêmur, na tíbia e no úmero.

O câncer nos ossos raramente é de origem primária, quando não há outros focos da doença no organismo. Na maioria dos casos, ele acontece quando há metástase de outros tumores que acabam se espalhando pelo corpo.

cancer nos ossos

Para diagnosticar tumores nos ossos e começar o tratamento, o raio-x é uma alternativa. Foto: Shutterstock

O Inca ainda menciona que qualquer tipo de câncer nos ossos é mais comum em homens jovens e brancos. A doença raramente aparece em pessoas negras e asiáticas.

São conhecidos mais de um tipo de câncer nos ossos, com incidência variável conforme a idade. Osteossarcoma e Sarcoma de Ewing são mais comuns em crianças e em jovens com menos de 20 anos. Em adultos, o tipo mais frequente é o condrossarcomas.

Sinais e diagnóstico do câncer nos ossos

Esse tipo de câncer pode ser assintomático, mas quando demonstra sinais, geralmente são:

– Inchaço e dor no local

– Pode haver quebra do osso

– Febre

– Perda de peso não intencional

– Cansaço

– Problemas com a movimentação da área afetada

Quanto ao diagnóstico, ele pode ser feito através de diferentes exames, como raio-X. Mas a Sociedade Brasileira de Cancerologia diz que a identificação definitiva da doença é feita através de biópsia, que pode ser realizada com agulhas ou com uma cirurgia para coleta do material suspeito.

Ainda conforme a Sociedade Brasileira de Cancerologia, não são conhecidas formas de prevenção desse câncer. No entanto, o diagnóstico precoce e o controle do tumor aumentam as chances de cura e de manter o bem-estar do organismo.

Tratamentos para câncer nos ossos

Para tratar o câncer nos ossos não existe uma padronização. Cada caso é avaliado individualmente conforme idade do paciente, tipo, gravidade, tamanho e localização do tumor. Quando ele é secundário, é preciso tratar e eliminar o primeiro foco da doença no seu local de origem.

Geralmente é utilizada uma combinação de tratamentos para atingir bons resultados. Cirurgia para remover a área afetada é acompanhada por radioterapia e quimioterapia, que visam matar as células restantes, impedir seu crescimento ou evitar que se espalhem para outras partes do corpo.

Se a cirurgia exigir a remoção de uma parte representativa do osso, a colocação de próteses é uma opção para não comprometer o funcionamento do esqueleto.

Ao conversar com o médico sobre o tratamento, é importante perguntar quais as chances de eliminação da doença, qual o objetivo de cada uma das etapas e quais os efeitos colaterais que cada intervenção provoca.

A Sociedade Brasileira de Cancerologia menciona que, em alguns casos, ainda são feitas amputações como tratamento para os tumores ósseos. Mas o órgão ressalta que o diagnóstico não específico e uma biópsia mal situada podem levar a remoção desnecessária do membro.

 

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