No ponto alto do verão, há quem não consiga conviver com os pelos indesejados. Mas se você não gosta nem de pensar em se depilar com cera ou lâmina, saiba que a fotodepilação é uma alternativa, especialmente para quem sofre com inflamações causadas pelos métodos tradicionais.
Conforme explica o cirurgião plástico Marco Cassol, essas reações são conhecidas como dermatites e foliculites, processo inflamatórios ocasionados pelo trauma de remoção dos folículos pilosos. Desagradáveis, elas podem ser evitadas com uma mudança simples e que promete trazer benefícios.
“A vantagem da fotodepilação é que ela ameniza manchas decorrentes da depilação com lâmina ou cera e remove cerca de 85% dos pelos de forma duradoura, com sessões a cada 30 dias”, enfatiza o médico.
Tipos de fotodepilação
Hoje em dia há diferentes formas de usufruir da fotodepilação, mas os métodos considerados mais eficientes e com efeito prolongado são a luz pulsada e o laser, este um pouco mais desconfortável.
No caso do primeiro, pontua Paula Menezes, diretora da franquia especializada em fotodepilação e fototerapias Mais Depil, uma luz intensa é pulsada e, agindo através da melanina, é transformada no calor responsável pela destruição do folículo piloso. Assim, o pelo não volta a crescer.
“Diferente do laser, a luz pulsada não oferece riscos de queimaduras”, acrescenta a diretora. O custo é outro ponto no qual ambos os métodos são diferentes: enquanto a depilação a laser pode custar até R$200 por área, a de luz pulsada sai, em média, por R$ 60. Mas tudo depende, é claro, do estabelecimento.
Por isso, o mais importante é verificar com um dermatologista, esteticista ou cirurgião de sua confiança qual é o método mais indicado para você, de acordo com o seu tipo de pele, formato de pelo, resistência à dor e resultado idealizado.
Cuidados com a depilação
A fotodepilação exige alguns cuidados, especialmente após a realização do procedimento. Paula explica que, para garantir bons resultados, é necessário utilizar loção calmante com efeito refrescante para a pele. Além disso, é indispensável o uso de protetor solar diariamente e evitar a exposição direta ao sol sete dias antes e sete dias depois da sessão.
Para quem investe nos métodos de lâmina e cera, vale ainda atenção redobrada, especialmente para evitar as dermatites e foliculites. A principal dica é evitar substâncias ou roupas que promovam alergia na região afetada. Outro ponto importante é usar a lâmina sempre no mesmo sentido.
Se for necessário tratar as inflamações, os antibióticos em gel são uma alternativa. Mas, ainda que a irritação seja constante, lembre-se: não coce a região irritada, uma vez que a unha pode levar bactérias e transformar uma simples alergia em uma infecção local.
Gostou do artigo? Qual é a sua opinião sobre ele? Venha compartilhar suas experiências e tirar suas dúvidas no Fórum de Discussão Doutíssima! Clique aqui para se cadastrar!