A perda gestacional ou neonatal pode ser devastadora para os pais. Quando ela ocorre todo o apoio é bastante importante para que eles consigam superar essa fase tão difícil em suas vidas. É a partir dessa ideia que se desenvolve o projeto brasileiro O Segundo Sol.
A iniciativa busca auxiliar nesse processo de superação através de documentário e apoio em diversos canais virtuais ou presenciais.
A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013 dá bem o tom de como são importantes programas que apoiem pessoas que passaram por aborto espontâneo. Conforme os dados coletados, 15,2% das mulheres entre 18 e 49 anos de idade declararam já ter sofrido alguma espécie de aborto espontâneo – dessas, 18,1% no Norte e 17,8% no Nordeste, enquanto apenas 12,7% na região Sul.
Iniciativa busca auxiliar processo de superação com documentário e apoio em diversos canais. Foto: iStock, Getty Images
Perda gestacional é abordada em O Segundo Sol
Nenhum casal deseja enfrentar uma perda gestacional, mas infelizmente ela acaba acontecendo em alguns casos. Pensando justamente nas dificuldades que muitos pais podem ter para encarar esse problema e o tendo vivenciado, o casal Fabrício Gimenes e Rafaella Biasi resolveu criar o projeto O Segundo Sol.
E dentre as iniciativas para colocar esse projeto em prática esteve a realização de um documentário – publicado e disponível no Youtube desde o último dia 5 de dezembro. Feito de forma independente ao longo de 2015 e com ajuda de voluntários e amigos, o vídeo busca contar histórias de pessoas que passaram pelo problema da perda gestacional e conseguiram superá-lo. Além disso, são colocadas opiniões profissionais sobre o assunto.
Trata-se de um material gratuito e livre para reprodução e distribuição. Justamente por isso foi disponibilizado no Youtube. Segundo os criadores do projeto, o objetivo é estimular e inspirar pessoas a superar esse difícil momento e como reconstruir suas vidas a partir dele – daí o porquê foi chamado de O Segundo Sol.
O casal Fabrício e Rafaella engravidou de Miguel no início de 2014, perdendo a criança em 6 de novembro daquele ano – poucas horas antes de seu nascimento.
Projeto ainda conta com outras iniciativas
O documentário realizado pelo casal é apenas uma de muitas iniciativas desse projeto que pretende auxiliar casais que passaram por perda gestacional ou neonatal. Eles ainda contam com ajuda de outras profissionais, como terapeutas e psicólogas. Confira outras iniciativas:
- Encontros presenciais
Os encontros do projeto estão vinculados ao grupo de apoio Porque Partiu Tão Cedo. Eles ocorrem mensalmente e, segundo consta no site do projeto, já há estão sendo programadas vivências de cura terapêutica – que estarão disponíveis em breve.
- Conteúdos
Não apenas em forma de vídeo, mas de diversas formas e através de muitas plataformas. Há material de apoio disponível no site e também divulgado no Facebook do projeto. São conteúdos que visam apoiar vítimas de perdas gestacionais – totalmente gratuitos.
- Diálogos virtuais
A conversa é uma excelente forma de superar a perda gestacional. Pensando nisso o projeto possui grupos de WhatsApp e também no Facebook, proporcionando um local adequado para o desabafo e a troca de experiências para superar esse momento tão difícil na vida das pessoas.
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