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Dia do Farmacêutico: aproveite para tirar suas dúvidas

Por Redação Fortíssima 20/01/2016

Na farmácia não é necessária a presença de um médico, mas a do farmacêutico é indispensável. É ele o responsável por cuidar não apenas da organização do ambiente de trabalho, como também da produção, manipulação e seleção dos medicamentos.

Tanto em hospitais como laboratórios, esse profissional pesquisa e controla a qualidade dos produtos que ajudam a melhorar a qualidade de vida das pessoas. No dia 20 de janeiro de 1916 foi fundada a Associação Brasileira de Farmacêuticos (ABF) e, em homenagem à data, hoje é comemorado o Dia do Farmacêutico.

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O farmacêutico não é responsável apenas pela venda de remédios, mas também por sua produção. Foto: Shutterstock

Saiba mais sobre a função do farmacêutico

Para atuar como farmacêutico, é necessário ter um curso superior em Farmácia. As graduações estão disponíveis tanto na rede privada como pública de ensino. Depois de formado, a remuneração costuma ficar entre R$ 2,5 mil e R$ 3,5 mil, ainda que não exista a regulamentação de um piso para a categoria.

Apto a trabalhar em farmácias, hospitais, drogarias, laboratórios e distribuidoras, um profissional da área ainda pode controlar a qualidade de derivados do sangue, emitir laudos para a indústria de alimentos e ainda atuar como assistente de pesquisa médica. 

Para exercer a carreira, é necessário ser registrado ao Conselho Regional de Farmácia do estado onde trabalha. Atualmente, o mercado está em grande expansão, já que o Sistema Único de Saúde (SUS) e centros de pesquisa requerem cada vez mais assistência na área.

Não é à toa que, de acordo com dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mais de 94% dos farmacêuticos formado contam com emprego no mercado de trabalho – realidade bem distante de outras profissões. 

Perguntas comuns feitas ao farmacêutico

Apenas no Brasil, já são mais de 67 mil os profissionais registados ao Conselho Federal de Farmácia (CFF). São eles que auxiliam os pacientes a tomarem a medicação adequada e controlam a qualidade dos remédios produzidos.

Também estão sempre prontos a responder as mais variadas dúvidas de quem vai em busca de medicamentos. Confira quais são duas das mais comuns:

  • O que diferencia drágeas, comprimidos e cápsulas?

Existem várias formas de se produzir um medicamento. Para determiná-la, é preciso levar em conta as condições de armazenamento e transporte, a estabilidade do medicamento, a aparência, o sabor do princípio ativo, a precisão da dosagem e por aí vai. É o farmacêutico quem decide, a partir de pesquisas, qual das três é a mais indicada para cada situação. 

Por que as receitas médicas vêm em cores diferentes?

Elaborada pelo médico durante a consulta, a prescrição (ou receita) é um documento no qual constam o diagnóstico, o tratamento, a indicação de remédios e a orientação ao paciente. Ela deve ser interpretada pelo profissional da área de farmácia, que precisa encaminhar ou produzir os medicamentos.

A cor da receita serve como orientação aos farmacêuticos, facilitando a localização e indicando a natureza do remédio. Geralmente, a receita simples serve para analgésicos e remédios de tarja vermelha. A receita amarela é para drogas com risco de dependência, como anestésicos, anfetamina e de uso psiquiátrico.

A azul indica possível dependência, enquanto a branca-carbonada é usada para recomendar antidepressivos, antipsicóticos e outros medicamentos que podem afetar o Sistema Nervoso Central (SNC).

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