Responda rápido: você já sentiu inveja ou cobiça? Embora seja difícil de admitir, é bem possível que um desses sentimentos já tenha feito parte da sua vida, ainda que por um breve momento. Afinal, esse é um comportamento comum do ser humano.
Mesmo assim, vale a pena trabalhar a presença de ambos e entender o que eles podem significar no dia a dia, especialmente quando aparecem de modo constante e difícil de identificar por conta própria.
Ainda que cobiça e inveja sejam tratadas como sinônimos com frequência, Zuenir Ventura, autora do livro Mal Secreto – Inveja, explica que os termos possuem uma pequena diferença entre si: enquanto o primeiro define a pessoa que deseja aquilo que o outro tem, o segundo é não querer que o outro tenha algo.
Mas, independente da definição, uma coisa é certa: não é bom guardar esse tipo de sentimento. Fofocas e comentários que prejudicam sutilmente o outro são só alguns dos efeitos mais comuns.
Alimentar a cobiça só vai fazer mal a você. Foto: iStock, Getty Images
Cobiça: ambição desmedida
A cobiça pode ser caracterizada pelo desejo de possuir bens materiais e a ambição desmedida por riquezas. Aquilo que é de outra pessoa sempre chama mais atenção e é o objetivo a ser conquistado.
Sentimento comum hoje em dia, o tema já foi até mesmo alvo de apelo do Papa Francisco. Para ele, a obsessão pelo dinheiro leva à idolatria, destrói a relação com os outros e deixa as pessoas doentes. Ou seja, vale a pena evitar.
O primeiro passo é perceber em si mesmo a presença de atitudes que podem indicar que a cobiça é uma realidade na sua rotina. Observe, por exemplo, se você fica triste quando um colega de trabalho recebe uma promoção. Muitos indícios podem estar escondidos na sua reação.
Veja 10 maneiras de identificar a inveja
Já a inveja envolve basicamente duas pessoas e pode estar presente nas mais variadas situações. Quer aprender a identificar? Conheça algumas das mais comuns:
– Ressentimento que surge quando o outro obtém sucesso
– Críticas e alfinetadas constantes, nem sempre com um motivo real
– Dificuldade em elogiar ou valorizar o outro, o que leva à atitude de duvidar sempre
– Sensação de que a paz de espírito de outra pessoa incomoda
– Incapacidade de reconhecer quando uma ajuda é oferecida
– Habilidade para tomar conta da conversa e silenciar as ideias que alguém poderia oferecer
– Desconfiança em excesso de tudo e de todos, o que gera a dificuldade de se abrir para novos relacionamentos
– Fofoca como um passatempo indispensável
– Vontade frequente de se meter em assuntos alheios e acabar com o prazer das pessoas
Se você se identificou com alguns itens, vale repensar a maneira como você age e adotar posições mais construtivas na hora de se relacionar com as pessoas. Muita coisa pode melhorar a partir daí.
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