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Conheça os prós e contras do método de hipoteca

Por Redação Fortíssima 22/05/2016

Pouco conhecida no Brasil, a hipoteca é uma opção para conseguir um empréstimo de alto valor, com um longo prazo para pagar e juros mais baixos que a maioria das opções disponíveis nos bancos e instituições financeiras.

Para contratar esse tipo de crédito, é preciso dar um bem imobiliário como garantia, como uma casa ou terreno.  Apesar das vantagens, é preciso ter cuidado ao hipotecar algum bem. Nem sempre a saída é tão simples quanto parece.

Vantagens e riscos da hipoteca

A hipoteca permite que o cliente obtenha altos valores para qualquer finalidade. Ou seja, é ele quem define como usar o dinheiro. Os casos mais comuns utilizam esse tipo de empréstimo para investir em um negócio ou quitar uma dívida que possui juros mais altos. Além de pagar estudos, investir em outros imóveis, viajar ou mobiliar a casa.

Uma das principais vantagens é o prazo de até 30 anos para pagar o crédito, além de alto limite do valor do empréstimo. As taxas de juros também ficam abaixo da média do mercado, se comparadas com outras opções de empréstimo. Em geral, os juros mensais dos bancos ficam em torno de 0,98% a 1,53%, gerando taxas anuais entre 12% e 20%.

No entanto, a hipoteca também apresenta um risco alto. Em caso de inadimplência, o contratante do empréstimo pode ter que entregar a própria casa ao banco, implicando na perda do imóvel. Por isso, é importante analisar com cuidado a real necessidade de contratar um valor tão alto e se não há outras linhas de empréstimo disponíveis no mercado.

Hipoteca

É preciso planejamento e segurança para evitar riscos de perder o bem hipotecado. Foto: iStock, Getty Images

Como contratar esse tipo de empréstimo

Para hipotecar um bem e ter acesso ao crédito, é preciso atender a alguns requisitos dos bancos, lembrando que nem todos possuem essa modalidade de empréstimo. A primeira exigência é ter imóvel próprio, registrado no nome do contratante.

O valor do bem é avaliado por empresas credenciadas ao banco ou com base no carnê do IPTU, quando se trata de imóveis até R$ 300 mil. A maioria dos bancos aceita como garantia apenas imóveis residenciais, em que o proprietário seja pessoa física. Alguns ainda aceitam imóveis comerciais.

Além de avaliar o valor sobre o imóvel, a instituição financeira faz uma análise de crédito do cliente, verificando a situação do seu CPF e checando se ele possui condições de arcar com a dívida e pagar as parcelas da hipoteca.

Para isso, são solicitadas informações sobre a renda familiar do contratante, compromissos com outras instituições financeiras, despesas mensais como água, luz, telefone, transporte, educação, entre outras.

Para saber se a hipoteca é a melhor opção para um determinado caso e fazer a escolha certa, é preciso comparar os prós e contras de diferentes linhas de crédito, pesquisando também em vários locais, a fim de encontrar as melhores condições.

E você, já recorreu à hipoteca alguma vez? O que achou? Conte para a gente nos comentários.