É preciso estar ligada nos riscos da Síndrome de Hellp para a saúde da gestante e do bebê. Essa complicação obstétrica é considerada grave por profissionais e é caracterizada por sintomas desconfortáveis. A mulher pode ter dores fortes na cabeça, dificuldade para enxergar e até pressão arterial alta.
A condição pode promover ainda o desenvolvimento de insuficiência renal, problemas no funcionamento do fígado e edemas agudos no interior dos pulmões. É indispensável estar atenta a todos os sinais dados pelo organismo e manter contato direto com o obstetra que está acompanhando a sua gravidez.
Tudo sobre a Síndrome de Hellp
Os três fatores que caracterizam a Síndrome de Hellp são a destruição dos glóbulos vermelhos, aumento das enzimas hemáticas e baixa contagem de plaquetas existentes no sangue. As consequências dessa complicação para a gestante são a insuficiência cardíaca e pulmonar, hemorragia interna e até AVC.
A criança pode ser afetada pelo descolamento da placenta, pouco espaço para o crescimento e insuficiência respiratória, causada pela presença de líquidos no interior dos pulmões. O bebê ainda apresenta riscos maiores de desenvolver a Deficiência de LCHAD, extremamente maléfica para o seu desenvolvimento saudável.
A seguir, confira uma lista completa com nove sintomas característicos apresentados na mãe que está desenvolvendo a Síndrome de Hellp:
- Dor de cabeça acentuada
- Dificuldade para enxergar
- Alterações na pressão arterial – aumento significativo
- Sensação desconfortável em todo o corpo
- Dores na boca do estômago e no restante do abdômen
- Náuses e vômitos constantes
- Aumento de peso descontrolado
- Convulsões
- Inchaço corporal acima do normal
Síndrome de hellp: como tratar
Os métodos mais adequados para o tratamento envolvem a internação no hospital. A grávida deve ficar em contato direto com o obstetra para análise do caso e verificação da evolução dos sintomas. Se apresentada após a 34ª semana de gestação, a Síndrome de Hellp pode motivar a necessidade de parto precoce.
As grávidas que desenvolvem o problema antes da 34ª semana podem ser tratadas com injeções de corticoesteroides. Eles propiciam o desenvolvimento saudável do pulmão da criança para a realização do parto prematuro. Casos registrados antes das 24 semanas podem demandar a interrupção da gravidez.
Fique de olho: entre em contato com o obstetra ao apresentar qualquer sintoma estranho. O diagnóstico rápido é essencial para a cura da Síndrome de Hellp. Essa complicação é extremamente perigosa para a saúde da mulher e criança que está em desenvolvimento. Jamais ignore dores, alterações na pressão ou convulsões.