Ouvimos muito sobre células-tronco e as infindáveis discussões, mitos e polêmicas sobre seu estudo e uso pela medicina. Mas afinal, o que são as células-tronco e porque são usadas? Qual a utilidade dessas células? Descubra tudo à seguir.
O que é uma célula-tronco?
As células-tronco são células primitivas do corpo humano, produzidas durante o desenvolvimento do organismo e que dão origem a outros tipos de células. Elas podem ser obtidas de embriões recém-fecundados, criados por fertilização in vitro ou criados especificamente para pesquisa; embriões
de reposição de núcleo celular (denominado clonagem), células germinativas ou órgãos de fetos abortados, células sanguíneas de cordão umbilical no momento do nascimento, alguns tecidos adultos (como a medula óssea) e células maduras de tecido adulto reprogramadas para ter comportamento de células-tronco. As células-tronco embrionárias têm a capacidade de se transformar em praticamente qualquer célula do corpo e por isso chamam mais a atenção dos pesquisadores, que as veem como curingas em pesquisas para cura de doenças. Essas células também têm o poder autoreplicativo, produzindo cópias idênticas de si mesmas.
Para que elas servem?
Os cientistas defendem o uso das células-tronco embrionárias em pesquisas desenvolvidas na busca pela cura de diversas doenças degenerativas. Com o uso das células-tronco novas células seriam “fabricadas”. Essas novas células poderiam gerar novos tecidos para substituir as células doentes do corpo atacado por uma dessas doenças, trazendo a cura ao paciente. Algumas dessas doenças são: Câncer (para reconstrução dos tecidos), doenças do coração (para reposição do tecido isquêmico com células cardíacas saudáveis e para o crescimento de novos vasos), doença de Parkinson (para reposição das células cerebrais produtoras de dopamina), diabetes (para infundir o pâncreas com novas células produtoras de insulina), danos na medula espinhal (para reposição das células neurais da medula espinal), Alzheimer (células-tronco poderiam tornar-se parte da cura pela reposição e cura das células cerebrais) e doenças auto-imune (para repopular as células do sangue e do sistema imune).
Fonte: Terra, Educação uol.