Gravidez e Filhos

Tabela de fertilidade ajuda mulheres a engravidar. Veja como funciona

Por Redação Doutíssima 13/10/2014

Antes da criação da pílula anticoncepcional, na década de 1960, o método mais utilizado pelas mulheres para evitar a gravidez era a tabelinha. Hoje já foram descobertas outras formas de impedir a fecundação de óvulos e a tabela de fertilidade se apresenta mais como uma aliada de quem quer gerar um bebê.

Sucesso da tabela de fertilidade

Já há estudos que sugerem que relações sexuais programadas apresentam maiores possibilidades de gravidez – a probabilidade varia de 31% a 68% em comparação a atos sexuais aleatórios, isto é, que ignoram o ciclo reprodutivo feminino.

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Tabela é método de controle do período fértil feminino há vários anos. Foto: iStock, Getty Images

A tabela de fertilidade consiste em cálculos simples, capazes de indicar o período de ovulação da mulher, ou seja, os dias em que ela está fértil.

Como seguir a tabela de fertilidade

Para seguir a tabela de fertilidade, é preciso, antes de tudo, ter conhecimento sobre o próprio ciclo menstrual – se é de 26, 28 ou 32 dias. A partir disso, divide-se o número de dias do ciclo por dois, já que a liberação do óvulo pelo ovário ocorre na metade do ciclo.

Como regra geral, considera-se uma margem de três dias (antes e depois) da data obtida no cálculo. É exatamente neste período que a mulher estaria mais propensa a engravidar.

Alguns sinais costumam demonstrar o período em que se está ovulando, portanto, basta estar atenta a: secreção vaginal, que nesta ocasião se assemelha em consistência e cor à clara de ovo, temperatura, que durante a ovulação fica rapidamente elevada, aumento da libido e do apetite e dor pélvica – não ocorre em todas.

Um óvulo sobrevive, em média, de 12 a 48 horas. Assim, se o objetivo é a gestação, o dia fecundo indicado pela tabela de fertilidade deve ser considerado de maneira que relações sexuais sejam realmente mantidas na data sugerida.

Tecnologia qualifica o método

Mesmo que a estimativa seja bastante simples de ser feita, já há aplicativos na internet que não apenas ajudam no cálculo dos dias mais propícios à gravidez, mas que lembram a mulher de sua semana de ovulação.

Ainda que seja um norteador, a tabela de fertilidade não é 100% precisa. Além disso, é preciso considerar que, apesar de bastante raro, há mulheres capazes de engravidar em qualquer dia do ciclo.

Também um espermatozoide pode se manter vivo por até três dias. Desse modo, se a ideia não é engravidar, o uso de preservativos ou de outros métodos de contracepção é fundamental no período fértil da mulher.

Para os especialistas, aplicar a tabela quando um casal opta por ter um filho é uma atitude benéfica. O controle dos dias férteis passa a ser feito por ambos, o que aumenta o sentimento de participação na concepção do bebê. A ampliação do conhecimento do próprio corpo (para as mulheres) também é apontada como um pró deste tipo de controle de natalidade.

Além disso, não há a inserção de medicamentos ou hormônios reprodutivos no organismo, o que poderá ser positivo para a futura criança, gerada de forma natural, apenas sob o monitoramento de pai e mãe, que empenharam esforços conjuntos para a concepção da nova vida.

 

 

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