Dica do Nutricionista

Veja como tirar proveito do krill, crustáceo rico em ômega-3

Por Redação Doutíssima 06/07/2015

O nome pode até ser desconhecido, mas o krill é um minúsculo crustáceo, bem parecido com o camarão, que povoa as águas do Antártico e é extremamente benéfico à saúde. Ele é constituído basicamente por ômega 3, mas suas propriedades vão bem mais além.

 

A origem do nome desse crustáceo é norueguesa e significa “alimentação de baleia”, mas é ingerido ainda por pinguins, focas e aves marinhas. Ele é considerado peça-chave para a cadeia alimentar, pois come fitoplâncton e zooplâncton. Por isso, também é usado como alimento para peixes de aquário.

krill

Óleo de pequeno crustáceo ajuda a combater colesterol ruim e alivia a TPM. Foto: iStock, Getty Images

 

Benefícios do óleo de krill

Uma das formas mais comuns de consumir o crustáceo é em forma de óleo, encontrado em casas especializadas. “O óleo de krill é produzido a partir do crustáceo congelado e triturado”, explica a nutricionista Juliana Utizig.

Suas proteínas são eliminadas por um processo de filtragem, o que possibilita a obtenção de um óleo extremamente puro, livre de dioxinas e de metais pesados. Um grama óleo de krill oferece 150 mg de EPA e 90 mg de DHA, o que garante as doses recomendadas dessa gordura.

O óleo do crustáceo é rico em antioxidantes e fosfolípidos que garantem  o transporte do ômega 3 para as células.

Ele é indicado para tratar inflamações crônicas, doenças cardiovasculares, poliartrite e artrite. Há registros de que o consumo do produto à base de krill é capaz de reduzir a administração de anti-inflamatórios, especialmente no caso de inflamações nas articulações. Isso garante um cuidado mais natural, evitando os medicamentos e seus efeitos colaterais.

Alguns estudos dão conta de que o óleo obtido a partir desse crustáceo reduz a inflamação presente no coração e no sistema vascular. Assim, ele é indicado, também, na prevenção de doenças cardíacas.

Além disso, ele é indicado para casos de fadiga ocular, pois aumenta o fluxo do sangue na retina e protege os tecidos do cristalino contra a ação dos temido radicais livres.

O óleo de krill também ajuda a reduzir a gordura no fígado, proveniente de alimentação com excesso de gordura, e ainda atua no combate ao chamado colesterol ruim. Dessa forma, também age na diminuição da gordura abdominal.

Krill para a TPM

A nutricionista destaca ainda outra grande propriedade do crustáceo. “Ele tem propriedades que atenuam os horríveis sintomas da Tensão Pré-Menstrual (TPM)”, comenta Juliana.

E ela cita um estudo realizado em Quebec, no Canadá, que recentemente comprovou que a utilização diária do óleo tinha amenizado de forma importante os sintomas nas mulheres que sofriam com a TPM.

Outro grupo de estudiosos aponta o pequeno crustáceo como poderoso agente no tratamento de algumas doenças de origem psíquica como bipolaridade e depressão. Conforme a nutricionista, esses efeitos são atribuídos à ação dos fosfolípidos, que chegam diretamente ao sistema nervoso central.

“Assim, o extrato também age na melhoria de memória e clareza de raciocínio. Mas os estudos nessa área ainda não são conclusivos e seguem em andamento”, complementa Juliana.

 

Gostou do artigo? Qual é a sua opinião sobre ele? Venha compartilhar suas experiências e tirar suas dúvidas no Fórum de Discussão DoutíssimaClique aqui para se cadastrar!