Duas a cada três vezes, a causa da surdez nos bebês é genética. Existem vários genes responsáveis pela surdez, mas a surdez familiar pode pular várias gerações.
Alerta: conheça as principais causas da surdez nos bebês
Portanto, não é fácil saber se possuímos ou não esse gene. Assim, mesmo se você não conhece surdos na sua família mais próxima, ainda assim pode se tratar de uma surdez hereditária, o que os especialistas chamam de surdez recessiva. A forma dominante é rara. Neste caso, todas as gerações de uma família são afetados.
Outras causas de deficiência auditiva
Em um terço dos casos, a surdez é adquirida:
- A surdez pode ser decorrente de uma doença contraída pela mãe quando ela estava grávida, como uma infecção viral (rubéola, citomegalovírus, etc).
- Alguns produtos tóxicos também podem ser responsáveis pela surdez, como é o caso de certos medicamentos. Por esta razão, existem medicamentos proibidos para mulheres grávidas.
- O nascimento prematura é uma causa comum, especialmente para os pequenos recém-nascidos com um peso de nascença inferior a 1,5 kg.
- O sofrimento fetal no momento do nascimento, quando a criança não recebe oxigênio o suficiente é uma razão conhecida da surdez do bebê.
- A icterícia grave, quando há incompatibilidade sanguínea entre a mãe e o filho pode provocar sequelas neurológicas, além da surdez.
- Infecções como meningites (bacteriana ou viral), encefalite e caxumba também podem causar surdez.
Quais sinais podem alertar para uma deficiência auditiva?
Os pais e o médico podem perfeitamente não se darem conta da surdez de um bebê. Se nenhum teste foi realizado no nascimento, a deficiência do bebê pode ser desconhecida. Os sinais que devem alertar são:
- Quando os pais constatam que a criança é difícil, medrosa, às vezes insuportável, pode ser um sinal de que ela tem uma deficiência auditiva.
- A criança sofre de um atraso, tanto no nível da linguagem, quanto no nível da socialização. Ela pode até mesmo sofrer de um atraso psicomotor (manter o corpo ereto, sentar, andar). Isto ocorre, pois o problema no ouvido interno atrapalha no equilíbrio da criança.
- A ausência da reação de um bebê a barulhos e à voz.
- Um atraso na linguagem e emissão descontrolada de vogais.
- Transtornos de comportamento como agressividade, raiva, isolamento.
Atenção aos testes falsos!
Estas crianças compensam suas deficiências através do desenvolvimento dos outros sentidos. Assim, alguns pais que têm dúvida, efetuam testes e vão seguir uma pista falsa.
Por exemplo, batendo uma porta: não é o barulho que faz com que a criança reaja, mais a mudança de luz. Como o bebê reagiu ao “barulho” que os pais fizeram, eles podem deduzie que ele ouviu. Bater as mãos: ele vira a cabeça em direção das mãos, mas ele não reagiu ao barulho, mas à sensação do movimento e ao vento provocado.