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Cuidado com o Glaucoma

Por Redação Doutíssima 27/05/2013

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O glaucoma é a segunda principal causa de cegueira no mundo (dados da OMS). A doença atinge 2% dos brasileiros (cerca de 1 milhão de pessoas), e se estima que o número total de casos suspeitos no mundo inteiro esteja perto dos 60 milhões. Infelizmente, um dos grandes problemas para o controle dessa doença é a falta de informação. Então fique de olho aberto.

A doença atinge o nervo óptico e se caracteriza por uma perda progressiva e irreversível do campo visual. A maioria dos casos de glaucoma é caracterizada pelo aumento da pressão intraocular, ainda que seja possível encontrar pacientes com níveis normais de pressão. A doença é hereditária, mas pacientes com mais de 40 anos de idade, negros, com altos graus de miopia, diabéticos ou pessoas que já tiveram alguma doença ou trauma intraoculares constituem o grupo de risco.

Exames preventivos são imprescindíveis para quem tem histórico familiar ou pertence ao grupo de risco. O ideal é que o exame seja feito uma vez por ano a partir dos 35 anos. Com a utilização de instrumentos o oftalmologista pode ver as lesões do glaucoma e fazer o diagnóstico. Há três tipos de tratamento: laser, cirurgia ou uso de colírios e comprimidos.

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Pesquisas afirmam que pelo menos metade dos pacientes não aplica o colírio com regularidade ou de forma correta, e os comprimidos podem trazer efeitos colaterais. O laser só é utilizado se o colírio não faz efeito e funciona fazendo pequenas queimaduras no sistema de drenagem do olho para estimular o sistema. Mesmo após o tratamento com laser, o paciente deve continuar usando os medicamentos. Já a cirurgia só é feita em último caso, uma vez que é um procedimento invasivo que pode levar a complicações. O cirurgião constrói um novo sistema de drenagem para o olho e os resultados são positivos – mais de 75% dos pacientes tem a pressão intraocular controlada.

Portanto, é possível conviver com o glaucoma, uma vez que diagnosticado em fase inicial e antes de começar a afetar a visão. Grande parte dos pacientes só procura o oftalmologista quando percebe a diminuição da vista, o que pode caracterizar estágio avançado da doença. Se você faz parte do grupo de risco, não deixe de fazer os exames regularmente.

Fonte: Cuidado com o Glaucoma