Muitas vezes nos deparamos com crianças naquela fase do “não tô com fome”. Elas rejeitam qualquer tipo de refeição, mesmo alimentos que elas gostam. Existe sim um momento onde isso é normal, e a falta de apetite da criança pode ser resolvida com estimuladores de apetite. Contudo, existe também a possibilidade dessa falta de fome estar ligada à doenças. Por isso, aprenda a identificar o que causa essa rejeição da comida pelas crianças e quando a falta de apetite deve ser investigada.
Porque os pequenos perdem o apetite?
Uma fase sensível para o apetite da criança começa a partir dos 2 anos. As conquistas motoras, aliadas a uma diminuição considerável do ritmo de crescimento, provocam uma grande redução da fome. Normalmente, o apetite da criança retorna com força total em torno dos 12 anos.
Quando elas estão resfriadas, com gripe, outras infecções e mesmo o despontar ou a troca de dentes, os alimentos no prato ficam menos atraentes. Após alguns dias eles voltarão a comer normalmente.
A gente sabe que quando faz muito calor, o apetite de todos diminui. É igual com as crianças. Quando elas têm dias agitados, cheios de atividades que roubam a atenção dos pequenos o apetite também costuma sumir.
Novos alimentos não estimulam o apetite das crianças. Elas não costumam reagir bem à alimentos diferentes dos habituais, costumam recusa-los e perdem a vontade de comer. Não se preocupe, insista em oferecer-lhe uma prova do alimento e reapresente-o em refeições diferentes quantas vezes for necessário para que ela o prove.
Quando a falta de apetite deve preocupar?
Se a criança apresenta sonolência, palidez e pouca disposição junto com a falta de fome pode indicar falta de nutrientes importantes, como ferro, cálcio, vitaminas e zinco. Leve-a ao pediatra e fale com ele sobre a situação. Alguns exames podem ser feitos.
Quando a falta de apetite se estende por períodos prolongados podem ser resultado de causas orgânicas mais graves, como problemas digestivos ou de mastigação, doenças infecciosas mais sérias e alguns tipos de câncer, como a leucemia.
Fonte: Saúde abril.