Muitas crianças em idade escolar aparecem em casa com objetos novos na bolsa. Muitas vezes elas dizem tê-los encontrado no chão ou terem sido presenteadas por amiguinhos. Mas e quando os pais descobrem que na verdade a criança está cometendo pequenos roubos? Crianças que cometem esses tipos de delitos poderão possuir um caráter perigoso no futuro? Como reagir a essa situação? Psicólogos esclarecem os pais sobre esse tema tão delicado.
Meu filho roubou, e agora?
Não se preocupe em excesso, seu filho não é um marginal se roubou a caneta do coleguinha de escola. Os psicólogos explicam que até os 6 anos, a criança rouba inconscientemente. A natureza do ser humano é egocêntrica, e isso se manifesta na criança por meio da realização de seus desejos. Se ela vir algo que goste sua reação natural será pegá-lo para si. Além disso, até essa idade a personalidade do indivíduo ainda está construção. As crianças pequenas não conseguem diferenciar com clareza o certo do errado. Para isso existe o papel dos pais na educação moral das crianças, mostrando com seus exemplos o certo e o errado.
Contudo, se os pais tiverem certeza de que a criança roubou algo e está mentindo, os psicólogos aconselham a confrontar as crianças. Não deixe espaço para que ela invente ainda mais mentiras. Diga que você sabe que ela pegou aquilo e que roubar não é certo, que ele deve pedir quando precisar de algo dado ou emprestado de outra pessoa. Faça também que a criança se coloque no lugar da vítima e peça que ela pense em como se sentiria se roubassem o brinquedo preferido dela. Conversar geralmente resolve o problema e a criança deve mudar esse comportamento. Os psicólogos aconselham acompanhamento especial da criança se o comportamento delas não mudar. Uma criança que rouba sem estar interessada pelo objeto roubado pode estar tentando demostrar alguma insatisfação contra a pessoa roubada ou o ambiente dela.
Fonte: Crescer, Vila Mulher.
