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Blog – Dieta para emagrecer: fuja dos 5 erros mais comuns de quem quer perder peso

Por Redação Doutíssima 08/04/2014

Olá, meu nome é Glaucia Santos, sou nutricionista, especialista em nutrição clínica, e hoje vou falar sobre os 5 erros mais comuns na dieta para emagrecer e como evitá-los.

A grande maioria das pessoas não está satisfeita com o próprio corpo e, na busca pelo emagrecimento ou mesmo pelo ganho de massa magra, acabam adotando novos hábitos, sem buscar orientação adequada. Algumas dessas atitudes, ao invés de ajudar, podem piorar a situação, porque além de não surtirem efeito, acabam trazendo prejuízos para a saúde.

dieta para emagrecer

Dieta para emagrecer – 5 erros mais comuns

O primeiro erro muito praticado na dieta para emagrecer é o consumo indiscriminado de produtos light e diet. O grande problema é que, muitas vezes, as pessoas se enganam achando que podem consumir uma maior quantidade em função da provável redução calórica, quando na verdade a diferença entre as versões light e normal pode ser muito pequena, ou mesmo inexistente. No caso dos diet, por exemplo, uma das substâncias foi retirada da fórmula, no entanto, o valor calórico não muda necessariamente.

No caso do chocolate, a versão diet não leva açúcar, mas para garantir o sabor do produto muitas vezes é adicionada uma grande quantidade de gordura no seu preparo, o que o torna mais calórico do que a versão normal. Ou seja, é um alimento destinado exclusivamente a quem precisa restringir o consumo de glicose, como acontece com os diabéticos.

Isso vale também para os refrigerantes zero, light ou diet, que apesar das calorias insignificantes, contêm corantes, aromatizantes e uma grande quantidade de sódio, que pode causar retenção de líquidos. Há ainda o aspartame, usado para dar o sabor doce, mas que pode provocar fadiga e dor de cabeça, além de ser cancerígeno – e, se ingerido em excesso, pode desencadear até compulsão alimentar.

Pular refeições 

Outro erro comum ao iniciar uma dieta para emagrecer por conta própria é pular refeições importantes, como o café da manhã, ou ficar muito tempo sem comer. É fato que o ato de se alimentar faz o metabolismo acelerar, por isso, é importante fazê-lo, pelo menos, a cada 3 horas. O segredo está na qualidade e na quantidade.

O ideal portanto seria fazer 3 refeições principais, intercaladas por pequenos lanches. O café da manhã ou desjejum é superimportante, pois ele quebra o jejum prolongado da noite de sono e garante energia ao longo do dia, ajudando ainda a evitar fome excessiva.

Substituir refeições por lanches

Ainda na ilusão de estar fazendo o melhor, na dieta para emagrecer, muita gente costuma substituir o tradicional arroz e feijão do jantar por lanches ou até mesmo shakes emagrecedores. Essa troca pode até ser feita, mas precisa ser muito bem pensada para que não fique pobre em nutrientes, já que o corpo bem nutrido trabalha melhor e, assim, fica mais fácil perder peso ou ganhar massa muscular.

Se tiver dúvida, é melhor ficar no arroz com feijão, carne e salada, que é supernutritivo, controlando apenas as quantidades.

Fazer exercícios em jejum

Acontece também com muita freqüência das pessoas irem para a academia em jejum, acreditando que isso possa contribuir com o emagrecimento. Não se engane: além de prejudicar o desempenho, isso acaba causando problemas como a hipoglicemia, que leva à tonteira e até ao desmaio.

Entenda que para o exercício fazer efeito seu corpo precisa ter o combustível que o faz funcionar bem: a alimentação. O que deve ser feito é um planejamento do horário e do que vai ser ingerido antes das atividades físicas, evitando alimentos de difícil digestão e preferindo aqueles que dão o pique necessário para cumprir o treino.

Se você vai iniciar alguma atividade, o melhor mesmo é procurar um profissional que o oriente, indicando inclusive se você deve ou não fazer uso de suplementos.

Exagerar no consumo de proteínas

Por último, cito um erro que acabou virando moda: o excesso de proteínas na dieta para emagrecer. Existem dois grandes problemas nesse caso: o primeiro é que, além de sobrecarregar os rins, normalmente os alimentos mais proteicos vêm acompanhados de gorduras, que, em excesso, podem fazer um efeito contrário.

Um segundo problema é que, em função do aumento das proteínas, ocorre uma diminuição de carboidratos, que, ao contrário do que muitos pensam, não é assim tão vilão. Na verdade, para o bom funcionamento do organismo, precisamos ingerir de 50 a 60% de alimentos ricos em carboidratos e outros 15% fontes de proteínas.

Quando falta carboidrato, o corpo começa a utilizar a massa magra estocada nos músculos, e isso dificulta também a perda de gordura localizada. Resumindo: o que deve ser feito é escolher bem esses carboidratos, evitando os refinados e preferindo os integrais ou com índice glicêmico menor.

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Fonte: Medidas Perfeitas

 

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