A insuficiência cardíaca é caracterizada pelo enfraquecimento do músculo cardíaco, o que dificulta o bombeamento de sangue para o coração, de forma a torná-lo incapaz de suprir as necessidades metabólicas do organismo. Com a devida supervisão médica e profissional, a atividade física na insuficiência cardíaca pode ajudar a contornar o problema.
O principal sintoma da condição a ser observado é o cansaço e a falta de ar após uma situação de esforço. No entanto, também é possível perceber alguns episódios de taquicardia, fadiga, falta sensibilidade ao frio e crises de tosse ao deitar.
Mais comum em idosos, obesos, diabéticos e hipertensos, a insuficiência cardíaca tem como fatores de risco de maior importância a vida sedentária e os hábitos relacionados ao estilo de vida como, por exemplo, uma dieta rica em gorduras saturadas e o consumo de bebidas alcoólicas, além do tabagismo. Mas não adianta mudar de postura de uma hora para outra e, sem orientação de profissionais, começar a prática de atividade física na insuficiência cardíaca.
Aqueles que sofrem da condição precisam consultar o médico regularmente para realizar a verificação da função cardíaca, além de exames de rotina, sempre muito importantes.
Outra indicação relevante para o enfrentamento do quadro está na prática regular de uma atividade física. A medida atua tanto na prevenção quanto no tratamento de doenças, diminuindo a pressão arterial, controlando o peso corporal, melhorando o tônus e a força muscular, reduzindo a fadiga e aumentando a tolerância ao movimento. A prática do exercício ainda atua positivamente na regulação das substâncias relacionadas ao sistema nervoso, reduzindo, assim, a ansiedade e o estresse.
Atividade física na insuficiência cardíaca
A prática de atividades físicas por pessoas que sofrem de insuficiência cardíaca ajuda a melhorar a sua capacidade funcional. Por isto, é indicada a atividade física que agrade e empolgue o indivíduo, sempre observando horários compatíveis com o estilo de vida adotado. Recomenda-se optar sempre por atividades que possam ser realizadas com familiares e amigos, objetivando, primeiramente, o bem-estar.
Durante a prática de atividade, é possível ocorrer episódios de dispneia e de fadiga precoce, o que pode levar o paciente a interromper o esforço físico precocemente, independente do estágio em que se encontra a doença. Em vista disto, é importante ressaltar que os limites de esforço devem ser respeitados.
Segundo pesquisas, tanto atividades aeróbias – como caminhadas e ciclismo – como aquelas com predominância anaeróbia – como a musculação – são eficazes para a saúde de quem sofre com a insuficiência cardíaca, sendo que a combinação das duas tem apresentado benefícios ainda mais acentuados aos seus portadores.
Controle do peso
É fundamental associar a atividade física a uma dieta balanceada para controle do peso, já que esta condição física aumenta o esforço cardíaco. Adotar hábitos saudáveis como estes terá um impacto bastante positivo na promoção de saúde, prevenindo o aparecimento de doenças cardiovasculares e auxiliando na aquisição de uma melhor qualidade de vida.
Estudos mostram que a atividade física deixa os pacientes mais motivados, melhorando o desempenho cardiovascular de quem convive com insuficiência cardíaca. Praticantes de atividade física são 15% menos propensos a morrer ou serem hospitalizados por conta da doença, se comparados com quem apenas segue uma rotina sedentária. Além disto, a prática também auxiliar a prevenir e a tratar episódios de depressão. Portanto, está aí mais um bom motivo para começar a se exercitar agora mesmo.
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