Não parece que faz tanto tempo, mas há dez anos o vocalista da banda LS Jack, Marcus Menna, sofreu complicações após uma cirurgia de lipoaspiração no abdome. E os casos famosos envolvendo anestesia e cirurgia plástica não param por aí.
Em agosto de 2002, o Conselho Regional de Medicina abriu sindicância para apurar o caso da jornalista Renata Siqueira Rodrigues Nacif, de 21 anos. Ela entrou em coma após uma lipoaspiração, durante a qual sofreu hipocistolia – o coração passou a bombear fracamente o sangue.
Renata recuperou a consciência, mas teve graves sequelas motoras. Outro exemplo de complicações relacionadas a anestesia e cirurgia plástica foi a modelo Cláudia Liz, que em 1996 ficou quatro dias em coma por reação à anestesia ao sofrer um choque anafilático que provocou um edema cerebral.
Problemas em casos de anestesia e cirurgia plástica
Considerando esses casos de problemas relacionados a anestesia e cirurgia plástica, você já parou para pensar que o anestesista é o principal responsável por avaliar se um paciente pode ou não operar, e em quais circunstâncias se dará o procedimento cirúrgico?
Pois caso você não tenha feito ainda essa associação entre anestesia e cirurgia plástica,é prudente analisar a escolha desse profissional para evitar sérios problemas.
A forte relação entre anestesia e cirurgia plástica está no fato de que é o anestesista quem administra os medicamentos anestésicos para a operação. Além disso, ele monitora, controla e acompanha o quadro fisiológico do paciente – frequência e ritmo cardíacos, pressão arterial e respiração, entre outros.
Anestesia e cirurgia plástica de acordo com o paciente
Além disso, cabe ao profissional a escolha de qual tipo de anestesia será aplicada levando em conta o perfil do paciente. A anestesia peridural pode ser utilizada em cirurgias de tórax, abdômen, braços e pernas. O medicamento é o mesmo da anestesia geral, geralmente associado à sedação, para que a paciente se sinta mais confortável.
Já a geral é a anestesia utilizada em cirurgias plásticas como a mamoplastia, lipoaspiração e abdominoplastia. Além disso, por ser vasodilatadora, contribui na prevenção de trombose.
Já a anestesia local é um tipo de anestesia age apenas no local onde é realizada a cirurgia. Em fins estéticos, ela é indicada para procedimentos pequenos e em regiões restritas – por exemplo, cirurgias plásticas no rosto. A vantagem da local é que o tempo de recuperação é menor.
O anestesista é fundamental para o sucesso da cirurgia, por isso é de grande importância saber identificar um bom profissional. Para isso, antes de qualquer procedimento cirúrgico, exija uma consulta para esclarecer todas as dúvidas e saber qual o tipo de anestesia será utilizada.
Gostou do artigo? Qual é a sua opinião sobre ele? Venha compartilhar suas experiências e tirar suas dúvidas no Fórum de Discussão Doutíssima! Clique aqui para se cadastrar!