O tempo de gestação normal é de 40 semanas, e é considerado prematuro todo o bebê que nascer antes do período de 37 semanas. E várias causas podem levar a mulher a ter um parto prematuro.
Os motivos são variados, e vão desde a mulher entrar em trabalho de parto naturalmente ao médico, que pode ter de optar por tirar o bebê antes da hora por risco para mãe e filho, por problemas na saúde de um ou ambos. Conhecendo algumas causas e sinais, porém, fica mais fácil prevenir.
Parto prematuro é arriscado para a criança
Nascer antes da hora é sempre mais arriscado que deixar o ciclo gestacional se cumprir. De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil é o 10.º colocado no ranking de nascimentos de bebês prematuros, sendo esta uma das principais causas de morte de crianças no 1.º mês de vida.
Para ter melhores chances, os fetos precisam estar acima de 20 semanas. A maioria dos prematuros se desenvolve normalmente, mas com mais cuidados. A imunidade é mais baixa e, dependendo do número de semanas, nascem com o cérebro e os pulmões ainda em fase de maturação.
Sintomas de parto prematuro
Para evitar um parto prematuro é importante estar atenta aos sintomas, pois eles geralmente não causam muita dor. Mesmo o colo do útero tendo começado a se abrir precocemente, com alguns cuidados é possível manter a gravidez e deixar o bebê se desenvolver por mais tempo.
São sintomas de estar entrando em trabalho de parto prematuramente: sangramento vaginal, vazamento de líquido pela vagina, aumento súbito de corrimento, contrações, cólicas semelhantes as cólicas menstruais, pressão na região pélvica, dor na lombar e diminuição dos movimentos fetais.
As contrações, já encaminhando um trabalho de parto, ocorrem com intervalos de 10 minutos ou menos. Para ter certeza de que está sentindo uma contração, posicione os dedos no abdômen e sinta o útero contrair e relaxar, verificando o tempo. Marque o tempo entre uma e outra, isto é uma informação importante para ser relatada ao médico.
Se registrar pressão arterial com a máxima acima de 140 e a mínima acima de 90 (14×9), é sinal de alerta e sua pressão deve ser tratada com acompanhamento médico, mesmo que antes da gestação ela fosse normal. Isso ajuda a evitar o parto prematuro.
A mulher também deve ficar de olho na temida pré-eclâmpsia, doença que só ocorre em grávidas. Uma das principais causas é elevar a pressão arterial em qualquer momento a partir da 20.ª semana e desaparecer algumas semanas após o parto.
Suas causas não são precisas, mas histórico familiar, primeira gravidez e gravidez múltipla devem ser especialmente observadas.
A pressão alta, segundo o Ministério da Saúde, é responsável por quase 14% das mortes de mulheres durante a gravidez no Brasil. Pelo alto risco que representa para mãe e filho, dependendo do diagnóstico e avanço da pré-eclampsia, o médico pode ter que optar pelo parto prematuro.
A idade materna pode contar para um parto prematuro. Gestações acima dos 35 anos, especialmente em mulheres com rotina de trabalho estressante, são riscos à prematuridade. Mães adolescentes também correm risco, pois o útero ainda é imaturo. Má formação fetal, patologias no útero, infecções e gestação de múltiplos também podem ser causa de nascimento antecipado.