Problema que tende a ser temporário se tratado adequadamente, o diabetes gestacional é uma condição que afeta em torno de 4% das mulheres durante a gravidez. Caracterizada pelo aparecimento súbito, a condição costuma manifestar-se na segunda metade do período de gestação – por isso, saber o que comer no diabetes gestacional é essencial.
A causa da disfunção é associada à alta produção de hormônios na placenta, bolsa que envolve o bebê para o suprimento de sangue.
O que comer no diabetes gestacional
De acordo com especialistas, a maior parte das substâncias geradas na placenta durante os nove meses têm ação prejudicial no mecanismo de recebimento de insulina nas células, o que provoca um incremento nas taxas de açúcar na corrente sanguínea. É por isso que saber o que comer no diabetes gestacional é tão importante.
Uma rápida elevação do açúcar no sangue após as refeições pode ser normal durante a gravidez. Contudo, conforme o bebê cresce, a placenta passa a produzir mais destes hormônios que atuam no bloqueio de insulina e, em algumas mulheres, o organismo não dá conta de contornar tais excessos.
Buscar ajuda médica e o acompanhamento de um nutricionista são atitudes fundamentais no controle da doença, uma vez que, além de poder afetar o neném, o problema pode se agravar, progredindo para diabetes tipo 2. Nesta lógica, portanto, saber o que comer no diabetes gestacional é fundamental na administração adequada do distúrbio.
Fatores de risco do diabetes gestacional
Alguns fatores são considerados de risco para o desenvolvimento do diabetes durante a gravidez. São eles: maternidade em idade avançada, história da doença na família, polidrâmnio, isto é, expansão do líquido amniótico, Síndrome do Ovário Policístico, gestação múltipla (gêmeos ou mais) e excesso de peso antes e durante a gravidez.
Como orientação padrão, o médico deve sugerir a revisão da dieta e apontar o que comer no diabetes gestacional para que a alimentação não prejudique nem mãe nem bebê. A prática de exercícios físicos leves também é recurso de combate à doença a ser prescrita pelo especialista.
Em termos de alimentação especificamente, existem, antes de mais nada, itens que a grávida diabética deve impreterivelmente excluir do cardápio, pois toda futura mamãe precisa ser bem orientada sobre sua dieta.
Os produtos mais prejudiciais são: refrigerantes, sucos industrializados e bebidas alcoólicas, doces – artificiais ou caseiros, frituras, manteiga, carnes gordas e frutas secas.
Por outro lado, há alimentos que devem ser incluídos à relação de o que comer no diabetes gestacional: os produtos com baixos índices glicêmicos. Neste grupo, portanto, têm-se:
– Verduras e legumes: acelga, couve-flor, repolho, espinafre, berinjela, pimentão, tomate, salsinha, brócolis, beterraba, cenoura, alho-poró e chuchu, entre outros.
Quando consumidos crus, os vegetais se mostram como riquíssimos recursos nutricionais. É importante, no entanto, que sejam bem lavados antes do consumo para evitar a exposição à toxoplasmose durante a gravidez, doença que pode acarretar em sérios danos ao feto.
– Cereais e aveia: são ricas fontes não-adoçadas de fibras.
– Carnes magras: dê preferência a frango sem pele, peixes ou coelho.
– Leite desnatado: a regra vale também para iogurtes e queijo, que deve ser branco.
– Frutas: consumi-las com casca e bagaço. Dê espaço para as menos maduras, que são menos doces.
Sempre que diagnosticado o diabetes em gestante, aconselha-se que as refeições passem a ser feitas em pequenas quantidades e a cada duas horas. Consciente sobre o que comer no diabetes gestacional, a mulher evita sofrer com picos de açúcar no sangue.
Os cuidados alimentares e as atividades físicas devem ser mantidos por um pequeno período após o parto – a ser definido pelo médico –, assim impede-se que o diabetes gestacional progrida para um quadro crônico da doença.
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