Saúde Mental

Entenda a relação entre atividade física e depressão

Por Redação Doutíssima 26/12/2014

Segundo estudos de uma universidade estadunidense, atividade física e depressão devem estar relacionadas. Isso porque a prática de exercícios auxilia no combate à doença. A movimentação do corpo produz serotonina, uma substância química produzida pelo cérebro que está relacionada ao humor.

 

Além disso, o aumento de endorfina, outro componente que ajuda no tratamento da depressão, é provocado quando alguém se exercita, causando euforia. Além desses fatores, atividade física e depressão podem ser combinadas porque exercitar-se é um meio de despertar o lado psicológico do relaxamento.

atividade física e depressão

Está comprovado que a prática de exercícios diminui sintomas da doença. Foto: iStock, Getty Images

 

Como se configura a depressão

O desenvolvimento da autoconfiança e da autoestima são decorrências de hábitos saudáveis e exercícios físicos. O alívio do estresse causado por essas atividades pode diminuir a medicação de pacientes depressivos e reduzir o estágio grave para moderado ou leve.

 

Não há uma atividade física específica para auxiliar no tratamento da depressão, no entanto os exercícios aeróbicos (natação, corrida, caminhada, ciclismo) costumam ser mais eficientes por produzirem mais endorfina.

 

O paciente depressivo pode ter a doença desenvolvida a partir de fatores psíquicos, sociais ou orgânicos. O distúrbio mental se origina de um conflito pessoal interno combinado a uma mudança bioquímica.

 

A gravidade do problema depende de quão intenso é o transtorno e quanto tempo ele dura. Para diagnosticar a depressão, são avaliados o humor, as alterações no relacionamento com a sociedade, mudanças de peso ou perda de apetite, pouca disposição, sentimentos de culpa, insônia ou sono em excesso, agitação, ansiedade, dificuldade de concentração.

 

A falta de raciocínio, vontade de morrer e tentativa de suicídio também são itens avaliados pelo médico. É necessária a presença de pelo menos 5 sintomas diariamente, por pelo menos 2 semanas para configurar a doença.

 

Tratamento une atividade física e depressão

Atividade física e depressão têm caminhado juntas na busca por um tratamento de maior qualidade da doença. Não são apenas remédios que apresentaram bons resultados para tratar com eficácia os pacientes depressivos.

 

Entre os grandes propulsores para novos cuidados de pessoas com depressão, estão os exercícios. Os benefícios proporcionados por eles incluem a diminuição do estresse, a melhor qualidade de vida, controle mais completo sobre o corpo e a saúde, capacidade respiratória revigorada.

 

A prática de atividades físicas também vai promover melhor desempenho do sistema nervoso central, das funções de coordenação e mobilidade, e interação social.

 

Unindo atividade física e depressão é possível que o indivíduo libere os hormônios da serotonina e da endorfina, mas também a dopamina que auxilia no tratamento da depressão ao propagar substâncias que melhoram o humor e as emoções.

 

Atividade física e depressão: relação tende a mudar

O organismo libera hormônios que fazem com atividade física e depressão sejam bons aliados, um auxiliando a tratar a outra.

 

Cerca de 40 minutos por dia de exercícios aeróbicos são capazes de produzir 120 batimentos cardíacos por minuto, ou seja, liberam a quantidade necessária de B-endorfina para que os pacientes depressivos se sintam com um humor renovado.

 

Esse hormônio tem potenciais tranquilizantes, calmantes e analgésicos, que fazem com que o estado psicossocial seja melhorado e a tensão se esvaia do organismo. Quando realizados ao ar livre, os exercícios proporacionam sensação de maior energia e motivação, reduzindo a confusão mental e, consequentemente, a depressão.

 

 

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