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Sexo sem camisinha é rotina para metade dos brasileiros

Por Redação Doutíssima 18/02/2015

Com base em dados de 2013, o Ministério da Saúde, constatou que 45% dos brasileiros fizeram sexo sem camisinha em 2013. Ainda segundo a pesquisa, 94% da população sexualmente ativa sabe da eficácia do preservativo quanto a proteção contra a transmissão de DSTs.

 

sexo sem camisinha

Governo lança campanha com hashtag para incentivar jovens a usarem camisinha. Foto: iStock, Getty Images

 

Ministério da saúde e sexo sem camisinha

Quando os dados de 2013 são comparados aos dados obtidos no ano de 2008, pode se observar que houve uma diminuição na porcentagem que tiveram relações sexuais sem camisinha.

 

Já que no ano de 2008, 48% das pessoas fizeram sexo sem camisinha. Porém, mesmo acontecendo uma queda na porcentagem, ainda é um dado alarmante.

No levantamento do Ministério de Saúde, foi possível observar um crescimento na rotatividade de parceiros sexuais. Em 2013, a porcentagem de brasileiros que teve cinco parceiros sexuais ou mais passou para 12,01%, em 2004, era de 4,01%.

O comportamento da geração atual fez com que o Ministério de Saúde investisse na distribuição de 120 milhões de preservativos. Segundo o ministro, a utilização de drogas que melhoraram a qualidade de vida dos pacientes soropositivos deixa a geração menos receosa quanto a contração da AIDS.

Essa nova geração assumiu uma postura mais liberal quanto ao sexo sem proteção. Isso faz com que essas pessoas se exponham mais aos riscos das DSTs.

O estudo ainda mostra que, em 2004, 19% da população entre os 15 e os 64 anos tiveram mais de dez parceiros sexuais durante a vida. Em 2013, esse número chegou a 43,9% de pessoas nessa mesma faixa etária.

A geração de 1980 tinha artistas como Cazuza, que sofreu com a AIDS e servia como referência e alerta aos perigos da AIDS. A nova geração da atualidade não tem essas referências e se mostra despreocupada quando o assunto são DSTs.

Segundo o Ministério, atualmente, 734 mil pessoas convivem com a AIDS no Brasil. Isso significa que, a cada grupo com 100 mil pessoas, 20,4 estão infectadas. Quando os dados são divididos por estado, o Rio Grande do Sul aparece com 41,3 casos a cada grupo de 100 mil habitantes.

Sexo sem camisinha: o que fazer?

Quando acontecer sexo sem camisinha ou a camisinha romper, o vírus HIV leva 72 horas para ultrapassar as defesas naturais do corpo e infectar a pessoa. Nesse período de 72 horas, é possível usar medicamentos que impedem a infecção do indivíduo.

O nome dessa medicação usada é Profilaxia Pós-Exposição. Não esqueça que cada caso deve ser avaliado por um médico.

Além da AIDS, existem outras Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) que podem ser contraídas após o sexo sem camisinha com um indivíduo infectado. Algumas delas são a Sífilis, a Gonorreia, a Herpes genial e o HPV.

 

Essas doenças podem causar câncer, infertilidade e morte. Por isso, a utilização da camisinha é muito importante. Não faça sexo sem camisinha.

Durante o Carnaval, o Ministério de Saúde instalará máquinas de camisinhas nos aeroportos de maior movimento nessa época do ano. Essa medida vai reforçar a campanha lançada pelo Ministério de Saúde para o Carnaval.

Com a hashtag #partiuteste, o Governo pretende incentivar os jovens entre 15 e 25 anos a não praticarem relações sexuais sem proteção.

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