Gestante

Conheça e fique atenta aos sintomas do baby blues

Por Redação Doutíssima 26/02/2015

Logo após o parto, quando os níveis hormonais caem bruscamente, a mulher pode entrar num estágio chamado de baby blues. Isso significa tristeza e melancolia, mesmo que ela esteja feliz com a chegada do bebê.

baby blues

Queda dos níveis hormonais pode causar tristeza e melancolia logo após o parto. Foto: iStock, Getty Images

Apesar de muitos pensarem de que se trata de depressão pós-parto – apenas algo entre 10% e 15% dos casos são depressão pós-parto –, o baby blues é algo passageiro, e que não precisa de tratamento psicológico, ao contrário da DPP, que exige intervenção.

Baby blues e depressão pós-parto

 

A queda hormonal até pode ser passageira, mas causa turbulência na vida dos novos papais e mexe, em especial, com a mulher. Os sentimentos de tristeza e melancolia também são permeados pelo de incompreensão.

Afinal, está tudo certo com o bebê, com ela mesma, com a família. Assim, como vem – o baby blues começa logo após o parto -, também se vai. É algo que parece não ter explicação e dura entre 15 e 20 dias.

 

Já a depressão pós-parto, é mais delicada. Ela não surge por causa da gravidez ou do parto, já existiam sintomas antes do bebê surgir na vida da mulher. A DDP precisa de acompanhamento médico e, às vezes, exige uso de medicamentos.

A mulher pode fazer mal a ela mesma e também para o bebê. Gritos e não querer amamentar são sintomas clássicos de uma depressão pós-parto.

 

Apoio da família é vital durante o baby blues

 

Durante o período de duração do estágio de melancolia, a mulher não entende o que acontece com ela, apenas sente imensa tristeza de maneira involuntária.

O marido e a família podem pensar que é frescura, que a mulher quer chamar atenção para si ou coisa do tipo. Mas essa reação só prejudica e faz mal para a recém-mamãe.

 

A mulher precisa de apoio e compreensão dos seus familiares. É preciso paciência e delicadeza. Não ficar fazendo cobranças ou perguntas que ela não sabe responder também ajuda na superação do baby blues.

Neste momento, os familiares podem dedicar atenção ao bebê, que tem, logo nos primeiros dias de vida, um distanciamento da mãe, mas sempre mantendo o respeito diante da opinião e independência da mãe.

 

Não há prevenção para esse estágio de vida

 

Como a origem do baby blues é a queda brusca dos níveis de hormônios no corpo da mulher, a má notícia é que não tem como preveni-lo nem evitá-lo.

Como tudo que é conhecido pelas pessoas sofre menos preconceito, uma das maneiras de amenizar os problemas futuros, caso a mulher enfrente a queda hormonal logo após o parto, é a conversa prévia com a família.

Durante a gestação, conversar com o marido, com a mãe, a sogra e as pessoas mais próximas sobre a existência desta situação é importante. Isso Para que, no futuro, haja melhor compreensão com a mulher.

 

Já a depressão pós-parto pode ser prevenida. A mulher que tiver sintomas ou doença prévia deve passar por acompanhamento com psicólogo.

O médico obstetra também precisa estar ciente da situação, inclusive, para monitorar os níveis hormonais ao longo da gestação e no pós-parto.

 

 

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