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Saiba como tratar a alergia respiratória

Por Redação Doutíssima 21/04/2015

Se você sofre com alergia respiratória – ou seu filho, por exemplo -, sabe que essa é uma das condições mais incômodas, em qualquer época do ano. Em seus mais diversos tipos, ela ataca o organismo.

 

E há quem conviva com alergias como se fosse uma condição normal, de maneira inconsciente. O resultado é o comprometimento da qualidade de vida. Mas não precisa, e não deve, ser sempre assim.

alergia respiratoria

Rinite e asma são alergias que podem comprometer a qualidade de vida das pessoas. Foto: iStock, Getty Images

Primeiro, é importante entender o que são e como se manifestam os principais tipos de alergia respiratória, que podem evoluir de uma rinite alérgica até uma asma de fundo alérgico e daí gerar um complicado quadro de pneumonia. Asma e rinite alérgica estão entre as principais alergias respiratórias.

Pessoas de qualquer idade podem ser acometidas por alergias, mas crianças e idosos são os principais alvos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 300 milhões de pessoas sofrem de asma em todo o mundo, sendo de crianças a metade dos casos.

Atenção aos sinais da alergia respiratória

A alergia respiratória não deve ser vista como algo passageiro ou menos grave que qualquer outra doença, pois ela aumenta as chances de ocorrer uma infecção secundária.

Aproximadamente, 35% da população mundial sofre com algum tipo de alergia, por isso, é importante que se saiba identificar os primeiros sintomas de uma alergia respiratória.

O alerta é do médico Marcelo Bossois, idealizador do projeto Brasil Sem Alergia, que aponta entre os principais sinais das alergias respiratórias os espirros constantes, tosse e falta de ar.

Ele explica que uma alergia de fundo respiratório mal cuidada pode provocar uma grave pneumonia crônica, caso a mucosa respiratória e o acúmulo de secreção nas vias respiratórias se mantenham por longos períodos.

Bossois aponta dados da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Asbai) que dão conta de que cerca de 20 milhões de pessoas convivem com a asma no Brasil, enquanto a rinite atinge aproximadamente 26% das crianças e 30% dos adolescentes. A asma, diz, é a quarta maior causa de internação no País, são quase 400 mil por ano.

Entenda a alergia respiratória

A asma é a inflamação no pulmão e nas vias aéreas que causa inchaço e encurtamento dos brônquios, o que compromete a qualidade da respiração. É uma doença de origem alérgica causada por diversos fatores como substâncias ou produtos que irritam as vias aéreas, mudanças bruscas de temperatura ou até mesmo fatores emocionais.

 

Já a rinite alérgica parece muito com um resfriado, sendo causada por alergia em especial à poeira e a ácaros. Não é grave, mas pode ser muito incômoda, causando espirros repetidos, coriza e coceira nos olhos, ouvidos e garganta. Se não tratada, pode evoluir para sinusites, otites, amigdalites e asma.

Por isso, é fundamental que ao menor sinal de qualquer um desses sintomas, busque-se orientação médica. É o médico quem vai investigar o histórico do paciente, solicitar exames e indicar o tratamento específico para combater a causa da alergia respiratória.

A prevenção das alergias respiratórias passa por ações como o afastamento das substâncias que desencadeiam os sintomas, vacinas e remédios.

Atitudes bem simples também podem fazer grande diferença: é preciso fazer um controle ambiental, a casa deve estar sempre limpa, arejada, colchões e travesseiros devem ser postos no sol.

 

 

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