Quem nunca passou por eles acha que é um mero capricho, mas a verdade é que o desejo de grávida, muitas vezes, é incontrolável. De acordo com uma pesquisa feita pelo site inglês Gurgle.com mediante a entrevista de 2.231 mulheres, 75% delas relataram ter passado por algum desejo de grávida na gestação. E como a maior parte desses desejos está relacionada à comida, é preciso saber bem quais os alimentos permitidos e proibidos para saciar essa vontade.
Há explicação científica para o desejo de grávida?
Os especialistas que se aventuram a estudar sobre o desejo de grávida não chegaram, ainda, a uma conclusão definitiva sobre o que o desencadeia. “Ninguém sabe de verdade porque ocorrem os desejos de gravidez, mas há teorias que dizem que eles representam alguma falta de nutriente que a mãe possa estar tendo e o desejo é uma forma de o corpo pedir o que precisa”, indica o médico Andrei Rebarber, diretor da divisão maternofetal do NYU Medical Center, de Nova York.
Assim, se a gestante estiver com falta de vitamina B, talvez ela manifeste desejo de comer chocolate. Por outro lado, se há falta de proteínas, é possível que o desejo de grávida seja de comer carne vermelha.
Quais os desejos mais comuns? E os mais incomuns?
Quando se trata de desejo de grávida, existem aqueles que são comuns a maior parte das gestantes, e outros que são bem peculiares.
De acordo com uma pesquisa publicada no Journal of the American Dietetic Association, os alimentos sobre os quais as grávidas mais manifestam desejo são doces, frutas, fast foods, pizza e sorvete. Por outro lado, um levantamento conduzido pelo portal britânico Gurgle.com indicou quais seriam os desejos menos usuais, e na lista divulgada destacam-
se coisas como pasta de dente, fósforo e sabão em pó.
Desejo de grávida pode ser prejudicial?
Como o que uma mulher come ou bebe ao longo da gravidez é a fonte de nutrientes do bebê que ela está esperando, é importante saber a qual desejo de grávida ceder e a quais é preciso evitar. Conforme o American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG), as necessidades nutricionais das mulheres grávidas incluem cálcio, ácido fólico, ferro e proteína.
O ácido fólico, por exemplo, é uma vitamina B crucial para prevenir defeitos de formação no cérebro e na coluna do bebê. Por outro lado, segundo a ACOG, as necessidades de ferro de uma mulher grávida são superiores a de uma mulher que não está grávida se a quantidade ingerida for pouca, é possível que, ao longo da gravidez, ocorram problemas como anemia, que aumenta o risco de infecções.
Por isso, os especialistas indicam que as mulheres grávidas incluam em sua dieta alimentos como leite, carne, frutas, vegetais verdes, cereais, pães e massas.
Existem alguns alimentos que os especialistas recomendam ingestão moderada no período de gravidez. Dentre eles, destacam-se o café e os peixes em geral.
O café em excesso, por exemplo, é capaz de aumentar as chances de nascimento precoce do bebê. Por isso, a ACOG indica que as mulheres grávidas devem consumir menos de 200 mg de cafeína por dia.
Alguns peixes são ricos em ômega 3, como o salmão e as sardinhas, e por isso benéficos ao organismo de uma mulher grávida. Em contrapartida, há outros peixes cujo consumo é desaconselhado. O atum branco, por exemplo, tem altos níveis de mercúrio, que pode ser prejudicial ao desenvolvimento do cérebro do bebê.
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