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Bebê depois dos 35: saiba quais são os riscos e cuidados

Por Redação Doutíssima 13/02/2014

Geralmente, a idade é nada mais do que um número, mas quando se trata de ter um bebê e uma gravidez saudável ela pode ser relevante.

Mãe em uma consulta para saber como está o seu bebê.

É preciso cautela com mulheres que engravidam depois dos 35 anos. Foto: iStock, Getty Images

Médicos indicam que é preciso ter precauções e cautelas extras com mulheres que engravidam depois dos 35 anos, já que elas muitas vezes são mais suscetíveis a certos problemas de saúde.

Ter um bebê após os 35 anos pode envolver riscos

Não é incomum ver mulheres com mais idade tentando engravidar. Inclusive celebridades têm buscado ter filhos cada vez mais tarde. Por exemplo, a cantora Gwen Stefani tinha 44 anos quando deu à luz seu terceiro filho, enquanto a atriz Carolina Ferraz anunciou aos 46 anos que estava grávida de sua segunda filha.

Muito se deve às novas formas de fertilização, que deram às mulheres a opção de pensar em uma gravidez tardia, já que depois dos 35 anos os óvulos diminuem em quantidade e qualidade.

Segundo a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, mulheres com mais de 30 anos têm 30% mais chances de não ter filhos, sendo que a probabilidade de engravidar é de 20% aos 30 anos e reduzida a 5% aos 40.

Acontece que não é a fertilidade que preocupa em uma gravidez tardia. Os riscos maternos associados à gestação aumentam, especialmente em mulheres com 40 anos ou mais. Um dos principais fatores de risco são problemas cardíacos, capazes de ocorrer em razão da pressão arterial elevada.

Os bebês nascidos de mães mais velhas também apresentam maior risco de problemas cromossômicos, como a Síndrome de Down. Um estudo publicado no Human Reproduction, em 2007, revela ainda um risco aumentado de morte infantil com o avançar da idade da mamãe.

Especialistas indicam também que há maior probabilidade de perda da gravidez, seja por aborto ou natimorto. Ela aumenta à medida que você envelhece, principalmente em razão de condições médicas ou anormalidades cromossômicas fetais pré-existentes.

Cuidados são essenciais para as mães mais velhas

Cada gravidez é diferente. É preciso que mulheres e médicos olhem atentamente para fatores de risco em cada caso particular. Não dê tanta bola para estatísticas, já que elas podem ser interpretadas de formas variadas e nem sempre se aplicar ao seu caso.

Se você tem mais de 35 anos e está pensando em ter um bebê, aqui estão algumas coisas capazes de melhorar suas chances. Confira:

  • Consulta pré-concepcional

Fale com seu médico sobre sua saúde geral e pergunte sobre mudanças de estilo de vida que podem favorecer as chances de uma gravidez saudável. Solucione todas suas dúvidas sobre fertilidade, gestação e opções caso não tenha êxito.

  • Dieta

Durante a gravidez é necessário mais ácido fólico, cálcio, ferro, vitamina D e outros nutrientes essenciais. Caso já esteja comendo de forma saudável, ainda assim vale consultar uma nutricionista para preencher eventuais lacunas.

  • Substâncias nocivas

Abandone álcool, tabaco e drogas ilegais – e comece antes mesmo de engravidar. É importante ainda consultar seu médico sobre medicamentos ou suplementos que você esteja tomando regularmente e como eles podem afetar a gestação.

  • Teste de anomalias cromossômicas

Pergunte ao médico sobre a possibilidade de realizar um exame que investiga o DNA fetal no sangue materno. Esse teste é capaz de determinar se o bebê está em risco de desenvolver certas anomalias cromossômicas específicas.

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