Em um artigo publicado em novembro de 1986 no jornal New York Times, os leitores ficaram conhecendo e foram convidados para uma apresentação do grupo Kassav, das Antilhas Francesas, na cidade. A novidade trazida pelos músicos era o zouk, uma mistura do ritmo caribenho calipso e de músicas africanas criadas pela banda.
Desde então, o estilo musical nunca saiu de cena. Há alguns anos, tornou-se um tipo de aula de dança aeróbica oferecido nas academias e escolas.
História do zouk
Com origem nas ilhas de Guadalupe e Martinica, zouk significa festa em dialetos locais. O ritmo é empolgante e divertido, sendo ideal para a prática de dança guiada por professores como uma atividade física intensa.
O estilo brasileiro não é exatamente a mesma dança praticada nas ilhas caribenhas. A versão nacional é mais parecida com a lambada, mas mantendo as raízes originais. Outra adição “made in Brazil” foi a sensualidade, que trouxe giradas de cabeça e um requebrado típico daqui.
Em 2014, o estilo já era tão difundido por todo país que chegou ao universo das novelas. Em um episódio de Em Família, a personagem Alice, interpretada pela atriz Erika Janusa, ensina alguns passos da dança.
Por ser um estilo de dança presente no mundo todo, é preciso saber que ele tem variações: o zouk tradicional, com ritmo brasileiro, com ritmos lentos e sensuais, o estilo com um pouco de soul, com batida eletrônica e há também a variação com influência da lambada. Cada uma com algumas pequenas alterações na forma de realizar os passos e nas músicas utilizadas para a atividade.
Benefícios do zouk
Como qualquer dança de ritmo rápido, o zouk é um exercício completo. Exige fôlego, resistência e equilíbrio para companhar os movimentos. Apesar de ser um exercício aeróbico de baixo impacto, a aula de uma hora pode queimar até 600 calorias e ainda trabalha a musculatura corporal como um todo, com maior intensidade nas pernas.
Assim como outros tipos de dança, esse ritmo empolgante ajuda no desenvolvimento da consciência corporal e expressão corporal, confiança no parceiro (quando dançado em dupla) e autoconfiança, coordenação motora, flexibilidade e força.
A autoestima também é trabalhada diminuindo a timidez devido ao contato próximo com um grande número de pessoas em aulas e nos bailes.
Quem pode praticar o estilo
A dança pode ser praticada por qualquer pessoa que deseja aliar um exercício físico aeróbico com uma atividade social divertida. A interação entre os dançarinos é constante, fazendo com que o grupo se torne bastante unido e fique em sintonia.
Por ser de baixo impacto, é um exercício ideal para pessoas que têm dificuldades para a realização de outras atividades físicas. Pela intensidade da dança, é recomendado que iniciantes peguem leve e não pratiquem por muitas horas na semana, aumentando a frequência de aulas com o desenvolvimento da resistência respiratória e muscular.
O zouk não tem contraindicações e pode ser uma excelente atividade para casais que querem manter a saúde juntos. Que tal fazer uma aula experimental ainda hoje e descobrir um novo jeito de se exercitar?
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