Um dos minerais mais importantes para o corpo humano é o zinco, essencial para o funcionamento de vários órgãos e para ajudar no controle de doenças. A principal fonte dessa substância são as ostras frescas. Também pode ser encontrado nos ovos, carnes, pão integral, gengibre e peixes, como explica a nutricionista Jureci Machado.
Esse mineral age na síntese das proteínas, melhora a imunidade, o olfato, o paladar e atua junto com o cobre no papel antioxidante e nas cicatrizações.
“No nosso organismo, nós possuímos elementos que necessitam de enzimas, chamadas de reguladores, para auxiliar nos processos orgânicos. E em torno de 70 enzimas precisam do zinco para seu funcionamento, em especial as do sistema imunológico”, completa Jureci.
Zinco regula o metabolismo
O mineral tem propriedades antioxidantes e quando associado a vitamina C, auxilia no combate a radicais livres, melhorando a renovação celular.
Além disso, de acordo com a nutricionista, ele atua na regulação do metabolismo dos carboidratos por fazer parte da construção do pâncreas, sendo que as pessoas portadoras de diabetes mellitus possuem, em média, de 20 a 25% do valor de zinco nesse órgão.
“As pessoas com anemias severas e leucemias também possuem esse percentual, assim como está reduzido nos pacientes com problemas no fígado, como cirrose”, explica Jureci, que também é Especialista em Fisiologia do Exercício.
A absorção, secreção e reabsorção desse mineral ocorrem no intestino delgado. Portanto, quando a pessoa não tem uma regularidade na função intestinal pode sofrer problema na absorção de zinco.
O zinco e a obesidade
E você sabia que esse mineral pode ter relação com a obesidade? Sua deficiência pode interferir na atividade do sistema nervoso, causando aumento da ansiedade e, com isso, aumentando a compulsão alimentar.
Além disso, ele é responsável pela síntese proteica. “Por isso, tem interferência na diminuição da massa muscular magra, e diminui a atividade metabólica”, diz.
A nutricionista alerta para a ingestão em excesso de produtos industrializados, pois alguns elementos químicos usados na composição deles diminuem a absorção do zinco. E quando há essa deficiência, o corpo pode responder com complicações como queda de cabelo, cansaço, fadiga, unhas fracas, diminuição da atividade imunológica, alteração do paladar e olfato.
Já o excesso da ingestão desse mineral pode torná-lo tóxico e isso acelera a produção de radicais livres, além de dificultar a absorção de outros nutrientes como ferro, cobre e componentes da imunidade.
“Geralmente, se excede a ingestão quando se usa de forma errada suplementos vitamínicos sem que haja a real necessidade”, alerta Jureci.
Outro aspecto destacado pela especialista em relação a esse mineral é que atletas, idosos, vegetarianos e portadores de doenças inflamatórias crônicas podem apresentar deficiência da substância, por perda excessiva durante o exercício, pelo consumo de carboidratos simples (refinados) ou ainda como sequela do problema de saúde.
Por isso, ela salienta que a alimentação é sempre a melhor alternativa para corrigir deficiência de nutrientes. Os suplementos devem ser utilizados somente quando a ingestão alimentar não for possível ou suficiente.
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