Estética

Tight lacing: peça usada para reduzir cintura ganha espaço

Por Redação Doutíssima 15/08/2015

Com o intuito de garantir uma cintura fininha, vale até mesmo apostar em trajes da era vitoriana. Por isso, o tight lacing – uma espécie de espartilho – voltou a ser utilizado para reduzir as medidas no corpo feminino. A socialite Kim Kardashian e a atriz Lindsay Lohan já lançaram mão do corset para modelar a silhueta.

Em tradução literal, “tight lacing” significa “amarração apertada”. O termo serve, portanto, para definir as cintas de amarrar que ficam moldadas nos quadris e apertando as costelas, com a finalidade de diminuir alguns centímetros na circunferência abdominal. Mas será que vale a pena investir nesta prática?

tight lacing

Tight lacing fica moldada nos quadris e ajuda a modelar a cintura. Foto: Shutterstock

Tight lacing: vantagens e desvantagens

O tight lacing é uma variação do tradicional espartilho ou corset. Ele surgiu na Inglaterra por volta do século XVI, com o objetivo de manter a postura ereta e fornecer suporte aos seios femininos. A peça só caiu em desuso por volta do ano de 1901, quando apareceu em cena o sutiã.

O espartilho já entrou e saiu dos holofotes da moda em diversas ocasiões. Mas sua funcionalidade passou a ser questionada diante de alguns efeitos colaterais. A compressão excessiva tem influência sobre os órgãos internos, causando aumento da pressão venosa, inchaço nas pernas, falta de ar e, até mesmo, trombose.

Por isso, no século XXI, é necessário ter acompanhamento médico ao investir no tight lacing. Inicialmente, é imprescindível consultar um ortopedista para checar se não há contraindicações. A partir daí, é necessário escolher uma peça ideal ao seu tipo de corpo, para garantir que os resultados não fiquem desproporcionais.

O uso do espartilho, atualmente, é considerado um treino. Ou seja: deve ser feito de forma regrada, dentro do tempo adequado e com monitoração dos resultados. O item deve ser usado, no máximo, de seis a oito horas diárias. Começando com menos tempo e depois aumentando, gradativamente.

Quando não estiver usando o tight lacing, a mulher também deve ter alguns cuidados. É importante fazer abdominais para compensar a ausência do espartilho, já que o tônus muscular precisa continuar sendo estimulado.

Celebridades adeptas do tight lacing

O tight lacing surgiu como uma alternativa para potencializar os resultados da malhação e corrigir imperfeições causadas pelo uso de calças de cintura baixa, que ressaltam as gordurinhas. Suas primeiras adeptas foram, é claro, as celebridades.

No clã das Kardashians, o corset já é peça indispensável. Elas foram algumas das primeiras famosas a darem pinta no Instagram usando a cinta. As irmãs Kim, Khloé e Kourtney compartilharam alguns cliques na rede social, fazendo uso do acessório.

Ainda assim, a utilização do tight lacing é desaconselhada pelos profissionais da Medicina. Eles alegam que os perigos causados pela forte pressão na cintura não compensam o uso do acessório, que afeta diretamente a postura e o sistema respiratório.

Por isso, na busca pela cinturinha digna de Paula Fernandes, não abra mão da tradicional combinação de alimentação saudável e exercícios físicos bem localizados. Assim, você ficará deslumbrante, mas sem colocar sua saúde em risco.

 

Gostou do artigo? Qual é a sua opinião sobre ele? Venha compartilhar suas experiências e tirar suas dúvidas no Fórum de Discussão DoutíssimaClique aqui para se cadastrar!