Estética

Cinta modeladora: conheça os prós e contras desse acessório

Por Redação Doutíssima 03/10/2015

A socialite americana Kim Kardashian está lançando mais uma tendência: a cinta modeladora. Ela e suas irmãs, Kourtney e Khloe, causaram alvoroço nas redes sociais ao publicarem imagens usando essa espécie de corset, que promete garantir a tão sonhada cinturinha de pilão. Mas será que ele é eficaz?

 

O cirurgião plástico Luis Henrique Ishida relembra que as cintas já foram usadas no passado, para modelar o corpo das mulheres. “Recentemente, o sucesso da cinta modeladora se popularizou devido à utilização dela por parte das celebridades”, comenta. A questão é que seu uso nem sempre é benéfico.

cinta modeladora

Cinta usada por celebridades para modelar o corpo pode oferecer riscos à saúde. Foto: Instagram, Reprodução

 

Vantagens e desvantagens da cinta modeladora

Conforme destaca o especialista, a recomendação da cinta modeladora varia muito. “Há aqueles que dizem que o uso faz com que haja absorção de gorduras. Mas isso não é verdade”, esclarece.

A cinta modeladora, segundo ele, pode ser considerada benéfica em outro cenário. “Quando bem ajustada, ela pode ajudar a melhorar a postura, resultando em um visual esteticamente agradável. Mas isso se perde assim que a cinta é retirada”, esclarece.

Assim, Ishida acredita que há mais contras do que prós em relação ao uso da cinta. “Como vantagens, estão o ganho estético e uma possível melhora da postura. Em relação aos contras, pode haver desequilíbrios posturais devido ao mal ajuste e compressão de estruturas abdominais”, cita.

“A compressão, quando atinge uma veia chamada “cava”, pode levar a uma trombose de membros inferiores com consequências desastrosas”, adverte o cirurgião. Segundo ele, o refluxo gástrico, devido ao aumento da pressão intra abdominal, também é uma possível consequência. Até mesmo a compressão pulmonar pode fazer parte do quadro.

Dicas para evitar o uso da cinta modeladora

Se você está pensando em investir na cinta, saiba que há outras opções que podem ajudar a definir a cintura, sem oferecer tantos riscos à saúde. “Eu desaconselho a utilização. É muito atraente a proposta de se resolver um problema estético com soluções fáceis demais. Porém, tudo tem um preço”, salienta.

Diante desse quadro, Ishida sugere que a solução para acabar com a insatisfação corporal é focar na correção dos problemas de base. Eles seriam, por exemplo, os cuidados para uma melhor alimentação, a inclusão de exercícios físicos na rotina diária e a terapia postural. Dependendo do caso, a própria cirurgia plástica é uma opção.

Quem tem como objetivo a cintura fina, possui a alternativa de dedicar um cuidado extra na academia para essa região do corpo. Os abdominais, especialmente os laterais, são indispensáveis para quem almeja bons resultados. As flexões laterais e a elevação lateral de pernas também são bons exercícios para cumprir com o propósito.

Conforme enfatizou o cirurgião, a alimentação também tem um papel fundamental. Afinal, sem a nutrição adequada, os resultados da academia podem não ficar evidentes. Por isso, se você idealiza a tão sonhada cinturinha de pilão, lembre-se: não existem milagres, nem com a cinta.  É preciso dedicação.

 

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