A evolução das tecnologias em tratamentos estéticos favoreceu a beleza feminina. Hoje, há diversas opções de procedimentos para atenuar marcas na pele ou qualquer tipo de incômodo para a autoestima. A novidade são as microagulhas, que agora também passam a ser utilizadas nos centros de estética.
A fisioterapeuta e dermato-funcional do The Spa, Juliana Aparecida Vieira, explica que o microagulhamento tem por objetivo estimular a produção de colágeno. Também conhecido como indução percutânea de colágeno, o tratamento é feito com um equipamento chamado Roller, que contêm, aproximadamente, 540 microagulhas.
Entenda como funciona o tratamento
De acordo com Juliana, as microagulhas servem para estimular a produção de colágeno, a angiogênese (crescimento de novos vasos sanguíneos) e a vasodilatação (dilatação dos vasos sanguíneos). No tratamento, são feitos furos em tamanho micro na pele, por meio do sistema de rolamento com as agulhas que medem de 0,2 a 2 mm.
“Essas microlesões que o equipamento provoca na pele estimulam os fibroblastos a produzirem mais colágeno e elastina. É uma forma de restaurar a pele e, com isso, diminuir rugas, cicatrizes de acne e a flacidez”, diz a profissional. Assim, o procedimento é indicado para quem quer tratar linhas de expressão, melasmas, cicatrizes ou até estrias.
Adeptas dos tratamentos estéticos para manter o corpão em dia, algumas famosas já estão aderindo ao procedimento com microagulhas. Juliana conta que Gisele Bündchen, Kim Kardashian, Luciana Gimenez e Bar Refaeli são algumas das personalidades que se submeteram à técnica.
Prós e contras das microagulhas
Conforme explica Juliana, um dos principais benefícios do procedimento estético é que ele não provoca nenhum dano significativo à pele. “O paciente não precisa se afastar de suas atividades diárias, como acontece no tratamento com laser ou peeling”, destaca. Segundo ela, oito meses após uma sessão ainda há produção maior de colágeno.
Mas, para evitar qualquer tipo de incômodo, é importante manter alguns cuidados após uma sessão de microagulhamento. “É recomendado que o paciente evite passar as mãos na região tratada, pois há risco de contaminação. É desaconselhado, também, o uso de filtro solar ou maquiagem e é necessário evitar a exposição ao sol”, esclarece.
Como em qualquer tratamento, há contraindicações relacionadas ao microagulhamento. “Gestantes e pessoas com câncer de pele, que estejam fazendo quimioterapia ou radioterapia, que tomem medicamentos anticoagulantes ou que estejam queimadas do sol não devem se submeter ao procedimento”, aponta Juliana.
Fora esses casos, a dermato-funcional garante que as microagulhas são seguras. “Não há restrições e o tratamento não impede o paciente de manter sua vida social”, lembra. Ainda assim, antes de fazer a sessão, é importante conversar com o dermatologista ou esteticista de sua confiança.
“É necessário fazer uma avaliação prévia com a terapeuta habilitada para realizar a técnica. Isso é importante para que a paciente possa sanar todas as suas dúvidas e, assim, garantir resultados mais satisfatórios com o microagulhamento”, conclui a especialista. Por isso, só realize o tratamento com um profissional de confiança.
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