Após anos de trabalho, a aposentadoria é o momento em que homens e mulheres podem ter o seu descanso de maneira remunerada. Entretanto, para garantir um salário considerado satisfatório, os servidores também recorrem à previdência privada, uma vez que o valor oriundo da previdência social por meio de contribuição ao Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) pode não contentar.
Em São Paulo, o 8 de novembro homenageia os aposentados, enquanto no restante do Brasil a data se comemora em 24 de janeiro. Segundo dados do governo federal, do total de benefícios da organização social, mais de 17,4 milhões são aposentadorias.
Dessas, 9 milhões são por idade, 5 milhões são por tempo de contribuição e 3,3 milhões são por invalidez. Pela previdência social ainda é possível se aposentar por idade da pessoa com deficiência, tempo de contribuição da pessoa com deficiência, tempo de contribuição do professor e especial por tempo de contribuição.
Entenda como funciona a previdência privada como alternativa de renda do aposentado.
Características da previdência privada
A principal característica da previdência privada é o fato de não estar ligada ao sistema do INSS. De maneira geral, é uma renda complementar à previdência pública. Mesmo assim, a alternativa é fiscalizada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão do governo federal.
No Brasil, há dois tipos de planos aos quais o aposentado pode recorrer, o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL). O primeiro é o mais indicado para aqueles trabalhadores que possuem renda tributável e declaram o Imposto de Renda (IR) no formulário completo. Nessa opção, é permitida a dedução das contribuições até 12% da renda bruta anual, assim, o imposto recai sobre o total acumulado no plano.
Já o VGBL é voltado para quem declara o Imposto de Renda no formulário simplificado ou já atingiu os 12% de dedução no primeiro plano. Ao adotar essa alternativa, o imposto recairá sobre os lucros e não sobre o principal capital aplicado.
Para adotar a previdência privada não é necessário idade mínima ou comprovação de renda. Um bebê pode ter um plano iniciado pelos pais, por exemplo. Conheça a seguir as vantagens e desvantagens de escolher essa opção.
A alternativa é um complemento da previdência social, uma vez que os rendimentos dessa não chegam a mais de R$ 4,6 mil. Então, se você deseja ganhar em sua aposentadoria um valor maior que esse, a previdência privada pode ser um bom negócio.
Ao final do plano assinado, é possível resgatar o valor total do investimento ou receber um valor mensal, como se fosse um salário.
Entre as desvantagens, estão as taxas para retiradas do dinheiro antes do prazo fechado no plano, além das taxas de administração e de carregamento, que servem para aqueles não têm conhecimento financeiro para fazer investimentos sozinho.
Características da previdência social
Administrada pelo governo federal, a previdência social oferece quatro tipos de aposentadoria para os seus segurados. A aposentadoria por idade, é concedida aos homens com 65 anos de idade e às mulheres com 60 anos. Entretanto, o tempo mínimo de contribuição é de 15 anos para os cadastrados após 25 de julho de 1991.
Na aposentadoria por tempo de contribuição, são necessários 35 anos de parcelas para homens e 30 anos para as mulheres. Para os professores, o período de aporte baixa cinco anos para cada sexo.
Para garantir a aposentadoria por invalidez, o servidor deve apresentar uma perícia médica do INSS que a considera totalmente incapaz para o trabalho, seja por motivo de doença ou acidente. Além disso, existe a aposentadoria especial, para aqueles trabalhadores expostos a agentes nocivos à saúde, como fatores físicos, químicos ou biológicos.
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