Dança

Foxtrote: conheça a dança de salão de origem norte-americana

Por Redação Doutíssima 24/11/2015

O foxtrote é uma dança suave e progressiva caracterizada por movimentos fluídos, longos e contínuos na pista de dança. Ela é uma dança de salão bastante popular nos Estados Unidos e na Europa, quase sempre acompanhada de vozes como Frank Sinatra, Bobby Darin, Billie Holiday, Nat King Cole e Dinah Shore.

foxtrote shutterstock doutíssima

Foxtrote é uma dança que combina passos rápidos com outros mais lentos. Foto: iStock, Getty Images

 

História da dança foxtrote

Há histórias conflitantes sobre as origens, sobretudo por sua ampla popularidade. Sabe-se que em 1913 o comediante Harry Fox incluiu como parte de seu ato em Nova York passos de trote para música do estilo ragtime – muito comum entre 1897 e 1918. Desde então as pessoas se referem à dança como “trote do Fox”.

 

Quem aumentou definitivamente sua popularidade foi o casal de dançarinos de salão Vernon e Irene Castle. Eles contribuíram para a graça e o estilo da dança, que se tornou uma das mais conhecidas e duradouras do século XX – embora ao longo do período tenha passado por várias mudanças de estilo.

 

Ela combina passos lentos que utilizam duas batidas da música, seguidas de passos rápidos, que usam apenas uma dessas batidas. O tempo é um aspecto muito importante do foxtrote e uma das características que o tornam mais desafiadores que outros estilos. Lembra bastante a valsa: são danças suaves que levam os praticantes a viajar ao longo de uma linha em sentido anti-horário ao redor da pista.

 

Como dançar essa dança de salão

Esse estilo de dança de salão possui movimentos de caminhar longos. A mescla de passos rápidos com lentos dá aos dançarinos mais flexibilidade e maior prazer de dançar. Para manter o “trote”, eles devem encurtar os passos quando há aumento no ritmo da música.

 

Há alguns bem específicos. Os de “zig zag” a tornam bastante atraente. Além disso, o “weave” é composto de seis etapas rápidas em fileira e todas elas são feitas sobre os dedos dos pés. Por outro lado, o passo “feather” exige que o homem dê passos para fora, laterais à mulher.

 

Geralmente a música ideal para dançá-lo deve ter cerca de 120 a 136 batimentos por minutos – embora seja possível fazê-lo com outras também. É possível aprendê-lo através de demonstrações de dança e vídeos em sua própria casa. Além disso, alguns salões espalhados pelo País oferecem cursos com conceitos básicos e passos característicos.

 

Dançar faz bem à saúde

Se você quer um motivo para aprender uma dança de salão, saiba que ela pode fazer maravilhas para a saúde e o bem-estar. Um estudo publicado no The New England Journal of Medicine descobriu que a dança é a única atividade física capaz de reduzir consideravelmente o risco de demência.

 

Uma pesquisa da American Heart Association mostrou que pacientes que sofriam de insuficiência cardíaca e posteriormente se matricularam em aulas de valsa melhoraram os níveis de oxigênio, elasticidade arterial e outros indicadores cardíacos em comparação com pessoas que fizeram outras formas de exercício.

 

Segundo esses pesquisadores o grupo designado para dançar ainda obteve outros benefícios para o bem-estar geral. Dentre os notados estiveram aumento da atividade sexual e redução dos níveis de ansiedade.

 

Gostou do artigo? Qual é a sua opinião sobre ele? Venha compartilhar suas experiências e tirar suas dúvidas no Fórum de Discussão DoutíssimaClique aqui para se cadastrar!