Dança

Mix de danças urbanas: modalidade mistura vários estilos

Por Redação Doutíssima 12/11/2015

Uma maneira divertida de entrar em forma é através do mix de danças urbanas. Essa modalidade vem bastante fazendo sucesso em academias e estúdios. A aula é bem informal, muitas vezes improvisada e inclui estilos que vão do breakdance ao krump.

 

Mix de danças urbanas: opção para cuidar do corpo

O termo danças urbanas descreve uma variedade de estilos de funk e hip-hop, que se popularizaram nos Estados Unidos a partir dos anos 70. No Brasil, a modalidade também é conhecida como dança de rua e compreende vários tipos.

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Mix de danças urbanas é uma excelente alternativa para a prática de exercício físico. Foto: iStock, Getty Images

Um desses estilos é o popping, que se refere a uma modalidade em que os músculos são rapidamente contraídos e relaxados para criar “empurrões” e espasmos no corpo. Ele é usando principalmente quando há batidas de hip-hop ou funk no som que está ditando o ritmo da aula.

 

Aliás, o funk é um outro estilo popular e que está incluído nesse conceito. Ele apresenta movimentos rápidos e distintivos na parte superior, com ondulação de braços e mãos combinada com pernas mais relaxadas. O krump é outra modalidade dentro desse mix, normalmente utilizado para ritmos de música hip-hop.

 

Independentemente do mix que seu treino inclua, ele pode ser excelente para o corpo porque inclui agachamentos, saltos e alongamento de vários músculos. Em geral é a música que molda o movimento dos dançarinos, mas nada impede que certas aulas tenham coreografias e movimentos padrões que permitam trabalhos específicos para certas partes do corpo.

 

Dançar traz benefícios para todas as idades

Para quem está pensando em praticar atividade física, apostar em um mix de danças urbanas é uma excelente alternativa. Isso porque dançar é capaz de trazer vários benefícios – seja para o corpo ou para a mente.

 

Muitos estudos indicam que mexer o corpo ao ritmo de uma música também melhora o equilíbrio, inclusive em idosos em situação vulnerável. De acordo com uma avaliação publicada no European Journal of Physical and Rehabilitation Medicine em 2009, a dança é capaz de ajudar pessoas com doença de Parkinson, caracterizada pela rigidez muscular, lentidão de movimento e equilíbrio prejudicado.

 

Dançar também pode ser bom para o seu humor. A modalidade muitas vezes ajuda a combater depressão, ansiedade e estresse. Ela é capaz de aumentar autoestima, imagem corporal, capacidade de enfrentamento e sensação geral de bem-estar, com benefícios duradouros ao longo do tempo.

 

É o que indica um estudo publicado na revista Arts in Psychotherapy, segundo o qual a dança deve ser encorajada como parte do tratamento para pessoas com depressão e ansiedade. É verdade que outras formas de exercício podem trazer os mesmos benefícios, mas para algumas pessoas a dança muitas vezes é mais atraente.

 

Deseja perder peso? Pois segundo uma pesquisa no Journal of Physiological Antropology um programa de exercícios de aeróbicos com dança é tão útil para perder peso e aumentar a potência aeróbica quanto ciclismo e corrida. Você pode queimar em média 240 calorias por hora dançando.

 

No entanto, é preciso estar atenta porque o número de calorias perdidas varia conforme o ritmo – são mais ou menos 200 calorias por hora para danças lentas como o tango e aproximadamente 350 calorias para estilos rápidos como as danças urbanas. Em outras palavras, para quem está buscando uma modalidade cheia de benefícios, apostar nesse mix é uma excelente pedida.

 

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