A ideia de trabalhar em casa é o sonho de muitas mamães, mas nem sempre é fácil conciliar os horários de trabalho e mudança de fraldas. É por isso que espaços de coworking para mães estão se tornando uma tendência para aquelas que não desejam deixar a carreira de lado e tampouco descuidar dos pequenos.
De acordo com o site Deskmag.com, desde 2013 mais de 110 mil pessoas trabalham em um dos quase 2,5 mil espaços de coworking disponíveis em todo o mundo – e isso pode crescer. O Bureau of Labor Statistics estima que até 2020 cerca de 65 milhões de pessoas serão freelancers.
Espaços de coworking para mães estão se tornando uma tendência mundial. Foto: iStock, Getty Images
Uma nova forma de trabalho
Coworking é um estilo de trabalho que envolve um ambiente compartilhado, ainda que cada pessoa tenha uma atividade independente. Ao contrário do espaço típico de escritório, um lugar assim é partilhado por indivíduos de diferentes organizações e profissões. Acontece que uma nova fatia desse mercado se voltou para um público específico: as mamães.
Muitas mulheres que recém deram à luz podem ter dificuldade para retornar ao mercado de trabalho. Além disso, trabalhar em casa e conciliar atividades profissionais e domésticas nem sempre é fácil. Isso sem falar na tarefa e encontrar um local apropriado para deixar os pequenos no horário de expediente – busca que pode ser bem estressante.
Foi pensando nessas angústias que surgiu esse novo modelo de espaço compartilhado. Trata-se de uma alternativa para essas mulheres, já que elas podem usufruir de um espaço com todas necessidades profissionais atendidas (sala de reuniões, telefone e interação com outros profissionais) e também manter seus filhos por perto.
A maioria desses locais contam com serviço de cuidadores – algo bastante benéfico para aquelas que ainda estão em fase de amamentação.
Coworking proporciona o melhor dos dois mundos
As mães que trabalham em casa muitas vezes têm dificuldade para gerenciar o tempo com tantos afazeres no dia a dia. Além disso, pode ser solitário e impossibilitar contato rotineiro com pessoas.
Esses espaços projetados para suprir essas necessidades têm horário flexível, ambiente seguro e facilitam contatos. Geralmente, há um valor diário para ocupar o lugar, que incluem ou não os serviços de cuidado com a criança – verifique quando tiver interesse em algum. Porém, em alguns é possível fazer contratos mensais ou até mesmo mais longos.
Uma pesquisa recente da Universidade de Essex descobriu que filhos de mães que voltaram a trabalhar nos três primeiros anos após o nascimento foram alunos mais lentos. Além disso, um estudo da Unicef recomenda que as mães fiquem em casa nos primeiros 12 meses de vida do bebê.
Em contrapartida, um estudo conduzido pela Universidade de Columbia, Estados Unidos, constatou que não se trata apenas de desvantagens um retorno precoce da mamãe às atividades após a gestação. Como pontos positivos foram citados aumento da renda e bem-estar das mulheres, além da maior probabilidade de que as crianças recebam cuidados de qualidade.
Em outras palavras, aderindo a esse novo tipo de serviço a nova mamãe é capaz de garantir todos esses benefícios – ou seja, o melhor dos dois mundos.
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