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Aprenda a economizar energia elétrica e o seu dinheiro

Por Redação Fortíssima 14/01/2016

Sem dúvida, o verão costuma ser o grande vilão do consumo de energia elétrica no Brasil. Por este motivo, o consumidor deve ficar atento a pequenos hábitos que podem evitar o desperdício e permitir a economia de dinheiro neste período.

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Lembre-se de apagar as luzes sempre que o cômodo estiver vazio. Foto: iStock, Getty Images

Confira 4 dicas para economizar energia elétrica

  • Regule o chuveiro elétrico para uma potência mais baixa

Uma vez que as elevadas temperaturas permitem banhos menos quentes, não há necessidade de você fazer a higiene no modo escaldante. Regule o chuveiro e reduza o tempo de água corrente.

Além disso, água quente demais não faz bem para a pele e prejudica o couro cabeludo. Faça o mesmo com as torneiras elétricas.

  • Acumule roupa suja

Calma, não estamos incitando a baderna. Apenas junte mais peças de roupa antes de ligar a máquina de lavar roupas. Este aparelho consome bastante energia elétrica, então faça um uso mais consciente.

As máquinas atuais oferecem várias funcionalidades, compatíveis com o que será limpo. Se você vai lavar lençóis e toalhas, escolha esta modalidade. Uma lavagem pesada não é necessária para higienizar roupas do dia a dia, por exemplo. O mesmo procedimento é válido para o ferro de passar roupas.

  • Tire da tomada o que não estiver em uso

Desligue os equipamentos das tomadas quando não estão sendo utilizados. Os mais recorrentes são microondas, televisão e estabilizador de computador. Estes dispositivos, mesmo em off, mantêm uma luzinha acesa – estão em stand by. Ou seja, continuam gastando energia elétrica.

  • Invista em lâmpadas de LED

Internalize na consciência que você não precisa de lâmpadas acesas em cômodos onde não há ninguém. Apesar de mais caras, as lâmpadas de LED são as que gastam menos energia elétrica e são 12 vezes mais eficientes.

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Entenda as bandeiras tarifárias

Você sabe como funcionam os cálculos das bandeiras tarifárias? Segundo Farney Coutinho, coach e educador financeiro, o modelo foi criado para evidenciar ao cidadão o custo de geração da energia elétrica.

O país basicamente utiliza as usinas hidrelétricas para gerar eletricidade, um modelo que pode ser considerado barato. Entretanto, em períodos de seca e aumento de consumo, o é necessário intensificar o uso de outras fontes, como as termoelétricas e usinas nucleares.

“Estas duas fontes possuem um custo de produção muito mais elevado quando comparado ao custo das hidrelétricas. Desta forma, de acordo com o percentual de utilização de fontes mais caras de geração de energia elétrica, o consumidor também paga mais caro por esta energia”, contextualiza.

O sistema nacional possui três bandeiras: verde, amarela e vermelha. A primeira indica condições favoráveis de geração de energia e a tarifa não sofre nenhum acréscimo; a segunda já evidencia alguma dificuldade de produção, com um aumento de R$ 0,025 para cada quilowatt-hora (kWh) consumido; o problema está na terceira, quando fica realmente caro produzir e o valor acrescido é de R$ 0,045 para cada kWh consumido.

A avaliação de Coutinho é que a bandeira vermelha deixará de ser utilizada quando os reservatórios de todo o país recuperarem suas capacidades de geração de energia, tornando possível reduzir a produção das usinas termoelétricas e nucleares.

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