Não é à toa que São Paulo é conhecida como a Terra da Garoa. Além das mudanças rápidas de temperatura e condições climáticas, que provocam chuvas a qualquer momento, ela ainda parece estar sempre coberta por uma névoa cinza, em função dos milhares de prédios e carros. Para os paulistas, nada que já não faça parte da rotina.
Muito mudou na cidade desde a sua fundação, em 25 de janeiro de 1554, e hoje São Paulo celebra seus 462 anos com 11,9 milhões de pessoas dentro de seus limites municipais, de acordo com dados de 2014 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Coisas que apenas quem vive na Terra da Garoa sabe
Ainda segundo dados do IBGE, cerca de 15 milhões de pessoas visitaram São Paulo em 2014. Mas será que durante sua estadia na Terra da Garoa elas conseguiram aprender particularidades da cidade?
O conceito de longe para quem vive em São Paulo é amplo. Para eles, perder três horas no trânsito para chegar ao trabalho e mais três para voltar é comum. E a distância nem é grande. Dependendo do fluxo e do horário, nessas período de tempo podem ser percorridos apenas 30 quilômetros.
Negro, branco, amarelo, pardo. Não são poucas as raças e etnias misturadas em um único lugar. De todo o Brasil e de todo o mundo, São Paulo é multicultural. Cerca de 25% das pessoas que moram por lá não nasceram na cidade.
Terra da Garoa ou do temporal? Quem vive em São Paulo precisa lidar com a mudança brusca do tempo. Em um mesmo dia, podem acontecer variáveis das quatro estações do ano. Para sair de casa, é necessário levar agasalhos, guarda-chuva, óculos de sol, protetor solar e capa de chuva.
Lembre-se de acostumar os seus olhos ao contraste. Quem viaja a São Paulo vê a desigualdade em todas as regiões. Um exemplo é Paraisópolis, segunda maior favela da cidade, que fica praticamente ao lado do Morumbi, bairro nobre.
Buzinas, motores, aviões, gritos e música alta são parte da cidade. Bastante ruidosa, a Terra da Garoa é barulhenta no chão e no alto dos prédios. Com a maior frota de helicópteros do mundo todo, não poderia ser diferente.
Pizza hoje? Sim. E amanhã? Também. Em São Paulo, não é nada difícil encontrar uma pizzaria, muito menos variar nos sabores. Tem de todos os tipos, do salmão ao feijão.
Guia de expressões locais
Confira algumas expressões que podem parecer estranhas para quem não mora na Terra da Garoa, mas que fazem todo o sentido para quem já se acostumou com a cultura e o ritmo dessa metrópole.
– Biscoito é coisa dos brasileiros em geral. Em São Paulo se fala bolacha
– Sanduíche é uma palavra muito grande para os paulistas. Eles comem um lanche
– Meu e mano não são pronome e substantivo. As duas palavras são expressões para chamar um amigo
– Quem para no semáforo em São Paulo? Ninguém, a sinalização é feita pela sinaleira
– Se você entendeu o que um paulista disse, então tá ligado. E se o forno está na tomada? Tá ligado também.
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