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Entenda o que é hanseníase e como ela afeta o organismo

Por Redação Fortíssima 25/01/2016

Apesar de já ter sido uma doença bastante comum e que assusta, nem todos sabem o que é hanseníase. Na verdade, o mais comum é que ela seja associada a outro nome: lepra, denominação proveniente do bacilo que provoca a infecção, o Mycobacterium leprae.

Diferente do que é comum imaginar, sua origem não é hereditária e seu desenvolvimento depende apenas do sistema imunológico de quem é afetado. Hoje o Ministério da Saúde mobiliza os brasileiros em uma data nacional, dedicada ao combate da doença.  Que tal aproveitar o momento para conhecer mais sobre os sintomas e o tratamento? 

Fique alerta para o que é hanseníase

Manchas esbranquiçadas, vermelhas ou em tom marrom, acompanhadas de sensibilidade ao frio, ao calor e ao toque são os principais sinais para identificar o que é hanseníase. Além disso, caso as marcas apareçam acompanhadas de dor localizada e sensação de formigamento ou dormência nas extremidades, é necessário atenção redobrada.

Essa doença é infecciosa e bastante contagiosa. Nos infectados, ela pode provocar o surgimento de caroços por todo o corpo, diminuindo a força dos músculos e causando dificuldade para segurar objetos com as mãos.

Dados do Ministério da Saúde apontam que, em 2013, a doença ocorria em 16 a cada 100 mil pessoas. O número, porém, é 68% menor do que em 2003, quando eram 30 pessoas infectadas para essa mesma proporção. A queda se deve a uma política de informação sobre o que é hanseníase e melhorias nos tratamentos.

Em 2014, uma atualização dos levantamentos do Ministério apresentou uma redução ainda maior nos casos, que passaram a ser de 12,14 pessoas infectadas para cada 100 mil habitantes.

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É importante fazer o diagnóstico da doença o quanto antes. Foto: iStock, Getty Images

Tratamento da hanseníase pode ser gratuito

O tratamento mais utilizado para a hanseníase é feito por via oral, através de poliquimioterapia (PQT), quando remédios são combinados para evitar que o bacilo causador da doença resista aos efeitos. Ele deve ser administrado por seis meses ou um ano, dependendo das condições do paciente.

No Sistema Único de Saúde (SUS), o paciente com hanseníase pode ser tratado de forma gratuita. Assim que começa o tratamento, o risco de transmissão é controlado e a pessoa pode voltar ao convívio de amigos e familiares. No entanto, é necessário que o diagnóstico seja feito o quanto antes, para aumentar a eficácia e a resposta do corpo à cura.

Além de exames de pele, é necessário também um acompanhamento neurológico. Todos aqueles que conviveram com alguém infectado também precisam passar por exames para assegurar que não estão contaminados.

Os dados para cura da doença são bastante positivos. Em 2014, o Brasil já registrava que 84% dos pacientes estavam curados. No entanto, as políticas de conscientização não param. Por meio do Dia de Luta contra a Hanseníase, diversas campanhas mobilizam a conhecer o que é hanseníase e quais seus efeitos, além de incentivar a realização do diagnóstico precoce no SUS.

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