Hoje é 1º de abril e, antes de aplicar aquela pegadinha em casa ou no trabalho, lembre-se de que mentira tem perna curta. É claro que no Dia dos Bobos as pessoas inventam histórias engraçadas para ver quem vai ser o primeiro a acreditar, mas a verdade é que as mentirinhas fazem parte da rotina sempre.
No ano passado, o site Par Perfeito realizou uma pesquisa com 2.300 de seus usuários solteiros – do sexo masculino e feminino – para descobrir quais são as mentirinhas mais comuns na hora da paquera. Para os homens, as principais são acabou a bateria do meu celular (24%), não vi sua ligação (21%) e você não está gorda (20%).
Quando a mentira tem perna curta?
Saber mentir é uma arte. Mas nem sempre uma questão de moralidade ou educação. Pelo menos é isso que sugerem pesquisadores israelenses da Universidade Ben Gurion que, em 2014, associaram a tendência de mentir a um hormônio chamado ocitocina.
A descoberta aponta que a mentirinha é, portanto, algo inerente à condição humana. Atualmente, porém, esse pode ser um movimento arriscado. Há várias formas de detectar uma mentira. Você pode desmascarar um mentiroso pelo movimento dos olhos – ele não utiliza contato visual – ou através de gestos como tocar o nariz ou esconder a boca.
Tais estratégias são utilizadas, inclusive, por policiais durante interrogatórios. Mas é na área dos relacionamentos, conforme evidencia a pesquisa do Par Perfeito, que a cara de pau impera. Seja para evitar uma briga ou não ter de assumir a culpa, homens e mulheres lançam mão das desculpas mais esfarrapadas do mundo.
Para elas, as principais mentiras inocentes são: já estou pronta, desço em cinco minutos (26%), não está acontecendo nada (22%), não sou ciumenta” (19%), ele é só meu amigo (16%) e estou com dor de cabeça (13%).
Para eles, além das desculpas telefônicas, não estou saindo com mais ninguém (15%), esta é a última cerveja (7%), estou preso no trânsito (7%) e nem bebi muito (6%) são as principais mentiras.
De acordo com o resultado do levantamento, 64% das pessoas mentem quando estão no início da paquera e, como a mentira em perna curta, 82% das mulheres já pegaram algum parceiro mentindo.
Quando questionados se perdoariam uma mentira, 75% dos homens afirmaram que sim, contra 55% das mulheres. A mentirinha que mais incomoda ambos em ouvir é unânime e se refere a uma possível infidelidade.
Descubra se mentir faz mal
Todos já mentimos em algum momento da vida. Mas será que isso pode ser prejudicial? Foi o que tentou descobrir um estudo feito pela Universidade de Notre Dame, dos Estados Unidos, com mais de 100 indivíduos de idades entre 18 e 71 anos.
Eles foram divididos em dois grupos: o primeiro tinha a orientação de tentar ser o mais honesto possível, o segundo de omitir verdades. Durante o período de estudo, foi constatada a relação entre mentir menos e ter uma saúde melhor.
No grupo dos honestos, se observou uma tendência de queixa quatro vezes menor em relação a aspectos de saúde mental e três vezes menor sobre reclamações referentes a dores físicas.
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