Todo mundo já ouviu falar sobre o ácido úrico em algum momento da vida. Esse composto orgânico é resultante da quebra das moléculas de uma das proteínas encontradas nos alimentos. Em excesso, ele pode ocasionar problemas nas articulações, insuficiência renal e até mesmo o possível aumento da pressão arterial.
A elevação dos níveis pode acontecer por conta de três motivos: o indivíduo pode estar produzindo demais, eliminando pouco ou tendo a elaboração potencializada pelo uso de algum medicamento. Quando ocorre o aumento, aparecem também os primeiros sintomas desagradáveis.
Efeitos do ácido úrico
O ácido úrico é capaz de produzir pequenos cristais em formato de agulha quando presente em excesso no sangue. Essas pequenas farpas são depositadas em diversas regiões do corpo. Os principais afetados são as articulações dos joelhos, dedos, tornozelos e calcanhares, além dos órgãos como os rins e coração.
Alguns estudos ainda estão tentando provar as relações do ácido úrico com problemas de saúde como aumento do colesterol, depósito de gordura no fígado, hipertensão e obesidade. Essa complicação está baseada na capacidade desse composto em aumentar a retenção de sódio e, assim, erguer os níveis de pressão arterial.
O diagnóstico da alteração do composto orgânico é dado por exame de sangue. Os níveis de ácido úrico são medidos após um período de oito horas em jejum. O médico responsável pela análise irá fazer o teste e interpretar as possíveis causas das suas dores nas articulações, cálculos e insuficiência renal aguda ou crônica.
Ácido úrico: tratamento e prevenção
Quem apresenta esse distúrbio metabólico deve apostar em uma vida mais tranquila, rejeitar o uso de medicamentos diuréticos e anti-inflamatórios. O médico responsável por sua saúde ainda pode indicar alguns medicamentos para diminuir a produção do ácido úrico ou para potencializar a sua eliminação. Alguns casos pedem o uso conjunto desses fármacos.
O afetado pelo desiquilíbrio ainda deve investir em uma alimentação regrada. Alimentos como carne vermelha, frutos do mar e miúdos devem ser consumidos em pequenas quantidades. Eles elevam os níveis de purina no organismo.
Já o leite e seus derivados são liberados no cardápio, já que eles potencializam a excreção do ácido úrico. Se possível, além de entrar em contato com médico especialista, marque consulta com uma nutricionista.
Os dois profissionais podem trazer ótimas sugestões para a melhora de sua saúde e alívio das dores. Ao seguir as recomendações, você terá a sua qualidade de vida, autoestima e tranquilidade devolvidas. Para começar, aposte nas três dicas que separamos:
Beba muito líquido: o ácido úrico é eliminado na urina e pode ser equilibrado por meio da produção de muito xixi.
Alimente-se de maneira natural: aposte nos pratos saudáveis e livres de produtos industrializados. Quanto mais natural, melhor.
Esqueça as bebidas alcoólicas: a cerveja é fonte de purina e deve ser controlada. Prefira sucos e água.
E aí, o que achou do artigo sobre o ácido úrico? Ainda ficou com dúvidas? Comente!