Conforme entidades nacionais especializadas no assunto derrame, nome popular dado ao acidente vascular cerebral, ou AVC, a ocorrência é a principal causadora de mortes e incapacidade em nosso país. No mundo, estima-se que quase seis milhões de pessoas morram anualmente vítimas de derrame.
Derrame atinge também jovens
É comum associar o derrame como algo que atinja apenas pessoas mais velhas, mas levantamentos técnicos vêm desmentindo essa crença: de 1998 a 2007, aumentou em 64% o número de internações por derrame de homens entre 15 e 34 anos, e em 41% o número de internações de mulheres com essa mesma idade.
Derrame é condição grave
Com os dados acima, é importante saber que o derrame é uma condição grave. Como ele atinge células do cérebro – e como essas células do cérebro não possuem poder de regeneração -, não há como recuperá-las e, provavelmente, a vítima terá sequelas.
Conforme a vítima de derrame, as sequelas serão de maior ou menor intensidade. Felizmente, alguns tratamentos específicos podem ajudar a amenizar essas sequelas.
Como o derrame acontece
Entendi a gravidade do problema e a importância de saber mais sobre o derrame, mas, afinal, como o derrame acontece? Antes de responder a pergunta acima, você deve saber que o derrame atinge o cérebro e se relaciona com a circulação sanguínea nesse local.
Atualmente, a medicina identifica a existência de dois tipos dessa condição: o acidente vascular isquêmico e o acidente vascular hemorrágico. Cada um desses tipos de derrame acontece de uma forma. Confira abaixo as explicações:
1. Acidente vascular isquêmico: esse tipo de derrame acontece quando há uma obstrução da circulação do sangue em determinada área do cérebro. É mais ou menos como o infarto, só que, ao invés de atingir o coração, atinge o cérebro. Justamente por isso, os fatores de risco associados ao infarto também são associados ao acidente vascular isquêmico. Os sintomas desse tipo de derrame são os seguintes:
– Um dos lados do corpo começa a formigar – pode ser o direito ou o esquerdo;
– Acontecem algumas alterações na memória;
– A pessoa sente tonturas e começa a ter dificuldade para usar a fala;
– A vítima, de modo inesperado, perde a força dos músculos e também começa a ter a visão turva.
2. Acidente vascular hemorrágico: nesse tipo de derrame, não se fala em obstrução da circulação do sangue. Aqui, o que acontece é que alguma artéria ou algum vaso sanguíneo se rompem no cérebro, o que provoca uma hemorragia nesse local.
As pessoas que sofrem com pressão alta ou alguma outra condição na coagulação do sangue, bem como aquelas que sofrem fortes pancadas que originam trauma nessa região do corpo, são as mais propensas a apresentar esse tipo de derrame, que apresenta sintomas diferentes do acidente vascular isquêmico:
– Um pouco de dor de cabeça;
– Algum edema no cérebro;
– A pressão dentro do crânio aumenta;
– Acontecem náuseas e vômitos;
– E, aqui a única semelhança com o acidente vascular isquêmico: podem acontecer dificuldade na fala e também alterações na memória.
Como evitar um derrame
Como posso me precaver para evitar um derrame? O ideal é consultar regularmente o médico para verificar os níveis de colesterol que, se estiverem altos, devem ser combatidos com uma dieta equilibrada.
Hábitos saudáveis, como não fumar e não ingerir bebida alcoólica em excesso são importantes para evitar o derrame. Por fim, a prática de exercícios físicos e o lazer para reduzir o sedentarismo e o estresse são fundamentais.
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