Medicamentos

Tratamento oral para Esclerose Múltipla entra na lista do SUS

Por Redação Doutíssima 14/08/2014

Medida favorece mais de 35 mil pacientes de Esclerose Múltipla que esperavam pelo tratamento na rede pública do Brasil esperam. Diversas ONGs lutam pela inclusão, que foi recentemente aprovado pela Conitec.

 

O medicamento Fingolimode, medicamento utilizado para o tratamento da esclerose múltipla foi aprovado pela Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do SUS), órgão que avalia e recomenda a inclusão de novas tecnologias no SUS. Agora os pacientes passam a ter mais uma opção para tratar a doença.

 

O Fingolimode se difere dos demais tratamentos da esclerose múltipla por reduzir significativamente os efeitos colaterais. Até então a principal linha terapêutica do sistema público de saúde era por meio da administração de injeções que tratavam a Esclerose Múltipla, mas traziam sérios efeitos colaterais.
Segundo a presidente do Movimento dos Pacientes de Esclerose Múltipla (MOPEM) e conselheira do Conselho Nacional de Saúde (CSN), Cleuza Carvalho de Miguel, esta é uma grande vitória. “Foram anos de luta. Eu acompanhei esse processo de perto, comparecendo às reuniões, ouvindo as pessoas envolvidas, explicando ao Poder Público o quanto a incorporação de um tratamento oral poderia beneficiar os pacientes de Esclerose Múltipla. Conseguimos! Estou muito feliz”.

Fingolimode e o tratamento digno da esclerose múltipla

 

Portadora da doença há mais de 30 anos, Cleuza Carvalho criou a ONG para ajudar os pacientes a receberem tratamento correto e digno por parte do SUS, por isso ela comemora a aprovação do Fingolimode. Apesar de festejar o objetivo alcançado, ela alerta para a necessidade de que médico e o paciente conversem a respeito das opções disponíveis, pois a eficácia de cada tratamento depende de diversos fatores.
O tratamento oral aprovado já é utilizado em mais de 35 países e tem aprovação da ANVISA desde 2011. No entanto, até 2014 as pessoas diagnosticadas com a doença que optassem por essa linha terapêutica tinham dois caminhos: comprar o medicamento por conta própria ou entrar na Justiça para conseguir acesso a ele. As opções custosas e cansativas faziam muitos pacientes desistir.
O Fingolimode possui amparo científico sobre sua eficiência. Além da comodidade na administração das doses, estudo publicado no New England Journal of Medicine demonstrou eficácia 52% superior na diminuição dos surtos provocados pela doença, em comparação com os medicamentos injetáveis. Além disso, pesquisas comprovam que o tratamento contínuo do fármaco pode levar a uma redução de até um terço na perda de volume cerebral em pacientes com Esclerose Múltipla.

 

Medida favorece mais de 35 mil pacientes de Esclerose Múltipla que esperavam pelo tratamento na rede pública do Brasil esperam. Diversas ONGs lutam pela inclusão, que foi recentemente aprovado pela Conitec.

 

O medicamento Fingolimode, medicamento utilizado para o tratamento da esclerose múltipla foi aprovado pela Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do SUS), órgão que avalia e recomenda a inclusão de novas tecnologias no SUS. Agora os pacientes passam a ter mais uma opção para tratar a doença.
O Fingolimode se difere dos demais tratamentos da esclerose múltipla por reduzir significativamente os efeitos colaterais. Até então a principal linha terapêutica do sistema público de saúde era por meio da administração de injeções que tratavam a Esclerose Múltipla, mas traziam sérios efeitos colaterais.
Segundo a presidente do Movimento dos Pacientes de Esclerose Múltipla (MOPEM) e conselheira do Conselho Nacional de Saúde (CSN), Cleuza Carvalho de Miguel, esta é uma grande vitória. “Foram anos de luta. Eu acompanhei esse processo de perto, comparecendo às reuniões, ouvindo as pessoas envolvidas, explicando ao Poder Público o quanto a incorporação de um tratamento oral poderia beneficiar os pacientes de Esclerose Múltipla. Conseguimos! Estou muito feliz”.

 

Fingolimode e o tratamento digno da esclerose múltipla
Portadora da doença há mais de 30 anos, Cleuza Carvalho criou a ONG para ajudar os pacientes a receberem tratamento correto e digno por parte do SUS, por isso ela comemora a aprovação do Fingolimode. Apesar de festejar o objetivo alcançado, ela alerta para a necessidade de que médico e o paciente conversem a respeito das opções disponíveis, pois a eficácia de cada tratamento depende de diversos fatores.

 

 

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O tratamento oral aprovado já é utilizado em mais de 35 países e tem aprovação da ANVISA desde 2011. No entanto, até 2014 as pessoas diagnosticadas com a doença que optassem por essa linha terapêutica tinham dois caminhos: comprar o medicamento por conta própria ou entrar na Justiça para conseguir acesso a ele. As opções custosas e cansativas faziam muitos pacientes desistir.
O Fingolimode possui amparo científico sobre sua eficiência. Além da comodidade na administração das doses, estudo publicado no New England Journal of Medicine demonstrou eficácia 52% superior na diminuição dos surtos provocados pela doença, em comparação com os medicamentos injetáveis. Além disso, pesquisas comprovam que o tratamento contínuo do fármaco pode levar a uma redução de até um terço na perda de volume cerebral em pacientes com Esclerose Múltipla.

 

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