Métodos Contraceptivos

Conheça as vantagens e riscos do anticoncepcional injetável

Por Redação Doutíssima 05/01/2015

Esquecer-se de tomar a pílula anticoncepcional é um problema bastante comum entre as mulheres. Há as que, sem querer, pulam vários comprimidos da cartela. O resultado pode ser uma gravidez indesejada, já que a irregularidade de uso pode comprometer a eficácia do medicamento. Assim, o anticoncepcional injetável é uma alternativa.

Como o próprio nome sugere, o anticoncepcional injetável é aplicado sob a pele (na região dos glúteos), com a ajuda de injeção. Ainda que se difira dos comprimidos orais na forma de utilização, o anticoncepcional injetável atua da mesma maneira.

anticoncepcional injetável

Contraceptivo injetável é alternativa para mulher que esquece de tomar a pílula. Foto: iStock, Getty Images

 

Anticoncepcional injetável é mensal ou trimestral

O contraceptivo injetável interrompe a ovulação, diminui a espessura do endométrio (tecido presente na parede uterina) e encorpa o muco cervical. A solução apontada pelos médicos e cada vez mais procurada por muitas, tem duas formas de classificação: o anticoncepcional injetável mensal e o trimestral.

O primeiro deve ser aplicado todos os meses, de preferência sempre na mesma data. O segundo, que por suas características de longa duração precisa ser reaplicado somente a cada três meses, é recomendado para mulheres que devem evitar o uso de estrogênio (para algumas o excesso do hormônio pode provocar desconfortos que vão de ondas de calor a irritabilidade).

Ambos são descritos como altamente eficazes no controle da fertilidade. Enquanto o de uso mês a mês demonstra uma possibilidade de falha que varia de 0,1% a 0,6%, o que é válido por um trimestre completo não ultrapassa os 0,3%, percentual comparado ao da técnica de ligadura das trompas.

Em outras palavras, as chances de uma mulher que opta por anticoncepcional injetável engravidar são mínimas. E tais métodos de prevenção podem trazer algumas outras vantagens como alívio dos sintomas da menstruação (sobretudo cólicas); redução do risco de anemias; diminuição dos desconfortos ligados à endometriose e amenização de dor pélvica crônica.

Prazo para aplicação do anticoncepcional injetável

Como as pílulas, o anticoncepcional injetável perde eficiência se não aplicado na época certa. Desse modo, caso a mulher não lembre de tê-lo injetado na data correta, corre o risco de engravidar. O ideal é que, ao esquecer, proteja-se com outros recursos contraceptivos como a camisinha pelo menos nos dez primeiros dias após a reaplicação.

Às mulheres que sim, decidem por gerar um filho após estarem fazendo uso das injeções, cabe informar que a gravidez se torna mais provável após alguns meses da cessação deste tipo de anticoncepcional – o que não significa que em alguns casos a mulher não engravide logo nas primeiras semanas.

 

A prescrição do anticoncepcional injetável deve ser feita exclusivamente pelo médico. É que, como os demais meios de controle de natalidade, estes também têm suas desvantagens.

Em algumas, tanto os de utilização mensal como trimestral podem ocasionar dores de cabeça; acne; secura vaginal; oscilações de humor; diminuição da densidade mineral óssea; tonturas e aumento do peso corporal. Há quem experimente sangramentos contínuos.


Nestas situações as injeções de controle hormonal devem ser interrompidas e substituídas por outros recursos que se adaptem melhor ao organismo. É fundamental que, ao optar por anticoncepcional injetável a mulher seja acompanhada pelo ginecologista com ênfase aos primeiros meses de uso.

 

 

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