Medicamentos

Conheça os tipos de colírio e veja dicas para usar

Por Redação Doutíssima 14/04/2015

Quando o assunto é a saúde dos olhos, logo vem à mente aquele colírio que você comprou recentemente, que está guardado há algum tempo, e que, na primeira oportunidade, pode ser usado, certo? Errado. Saúde ocular é assunto sério, e o medicamento precisa ser prescrito por um oftalmologista depois de um diagnóstico correto.

 

Embora muita gente não saiba, existem vários tipos da medicação, cada uma indicada para um determinado problema. Por isso, a consulta é importante. É preciso saber qual colírio seus olhos precisam, qual patologia eles têm, ou se há o risco de piorar ainda mais a situação.

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Medicação para olho deve ser indicada por oftalmologista para não causar problema. Foto: iStock, Getty Images

Colírio: automedicação pode ser perigosa

A automedicação é um ato arriscado e pode acabar em consequências ainda piores do que a própria doença. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o quinto maior consumidor de medicamentos do mundo e, quando se trata da saúde ocular, o cenário não é nada diferente.

O uso indevido de colírio, sem acompanhamento médico, pode causar danos irreparáveis à saúde ocular. A aplicação de produtos químicos durante muito tempo pode causar efeitos colaterais, como o aumento da pressão intraocular, a piora do ressecamento dos olhos, a aceleração do surgimento da catarata e do glaucoma.

Conheça variedades do colírio

Confira tipos existentes da medicação. Entretanto, não se esqueça que a melhor forma de proteger seus olhos é com auxílio do oftalmologista.

 

1. Vasoconstritor

É indicado para diminuir a vermelhidão dos olhos. O uso contínuo pode provocar um efeito rebote do problema, que volta mais forte. O uso indiscriminado pode mascarar doenças que necessitem de tratamento específico.

 

2. Lubrificante

Pessoas que apresentam baixa lubrificação dos olhos e usuários de lente de contato em geral têm a recomendação dessa medicação.

3. Antialérgicos

A conjuntivite alérgica é a patologia que tem a indicação desse medicamento, assim como casos de coceira e irritação leve. Podem causar sonolência.

4. Anti-inflamatórios

Para casos pós-operatórios e doenças como conjuntivite viral e ceratite (inflamação da córnea). Podem ser hormonais (com corticoides) ou não. O uso incorreto e a longo prazo de medicação com corticoides representa riscos de catarata, glaucoma e até mesmo perfuração da córnea.

5. Antibiótico

Para casos de conjuntivite bacteriana, ceratite com infecção da córnea e pós-operatórios. Tem tempo determinado de uso, sob o risco de tornar a bactéria resistente ao medicamento.

6. Anestésico

 

Usado apenas em ambiente hospitalar ou consultórios antes de exames. Alivia dores, mas se o paciente coçar o olho pode provocar sérias lesões no órgão. O uso prolongado e indiscriminado pode acarretar infecção e úlcera da córnea.

 

Forma correta do uso do medicamento

Ao contrário do que muitos pensam, pingar colírio não é tão simples assim. E o mau uso pode  comprometer o tratamento. Para começar, é imprescindível lavar as mãos, afinal, essa é uma região muito sensível e vulnerável do corpo humano.

Em seguida, o paciente deve inclinar a cabeça para trás, puxar de leve a pálpebra inferior e colocar o produto em cima do olho, sem encostar o tubo.

 

Outra forma é com o paciente deitado de olhos fechados. Pinga-se o conteúdo indicado pelo oftalmologista no canto do olho próximo ao nariz e depois se inclina levemente a cabeça, com os olhos abertos até o colírio penetrar.

 

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