É comum que a gestante esteja cercada de dúvidas e medos desde o momento em que descobre que será mãe. Essas dúvidas são ainda mais intensas nas chamadas mamães de “primeira viagem”. O momento do nascimento do bebê também é cheio de expectativas. Mas como saber identificar os sinais de parto?
É fundamental que a gestante tenha um acompanhamento e uma relação de confiança com seu médico obstetra. No entanto, podemos dar algumas dicas para que estas mamães se preparem ao máximo e não se assustem com dúvidas diante dos sinais de parto.
Principais sinais de parto
Se você sabe que está se encaminhando para o final da gestação, fique atenta aos sinais de parto, apontadas pela médica ginecologista e obstetra Lilliam Maksoud, que também é professora do curso de Medicina da Anhanguera.
A médica explica que os primeiros indícios de que o bebê está chegando são: dores tipo cólica no baixo ventre, perda do tampão do colo uterino, perda de líquido transvaginal e saída de sangue transvaginal.
Acompanhe, abaixo, os detalhes de cada um destes sinais de parto, apresentados pela doutora Lilliam:
Dores tipo cólica no baixo ventre
Contrações uterinas em intervalos regulares e mais frequentes. As contrações podem ocorrer a cada 10 ou 20 minutos. Pode ter dor nas costas, muitas vezes acompanhada de uma cólica semelhante à menstrual.
Perda do tampão do colo uterino
Saída pela vagina de uma secreção de muco amarronzada ou opalescente com traços de sangue, o chamado ” tampão de mucoso” que cobre o colo do útero.
Perda de líquido transvaginal
A ruptura das bolsas nem sempre é sinal de trabalho de parto, mas é um alerta para procurar o obstetra. A médica faz um alerta importante: ao notar perda de sangue, procure o médico. “Saída de sangue transvaginal é um sinal de alerta que deve procurar imediatamente o obstetra”, avisa.
Sinais de parto podem confundir
Colocar o médico a par de qualquer acontecimento é de fundamental. Pois, explica Lilliam, alguns sinais de parto podem ser confundidos com outras questões.
“No caso do tampão, às vezes, a paciente confunde com corrimentos. As contrações de treinamento (Braxton-Hick) muitas vezes assustam as pacientes, mas são diferentes das contrações de trabalho de parto. São irregulares, de curta duração e sem dor. Elas ocorrem, às vezes, desde o sexto mês”, acrescenta a obstetra.
Ela alerta ainda que há temores comuns por parte das mães, mas que não se justificam. Suspeitar que rompeu a bolsa é um deles. “Nesse caso, para se certificar se está ou não perdendo líquido amniótico. Coloque um absorvente limpo e, depois de meia hora, observe se ele está seco, úmido ou molhado. Comunique ao seu médico”, alerta Lilliam.
Outro medo, segundo a médica, é se o bebê vai nascer em casa. Dificilmente, assegura a obstetra, pois um trabalho de parto em primíparas – primeiro filho – dura até 12 horas após os primeiros sinais.
“Um bom acompanhamento de pré-natal e um bom relacionamento com o obstetra deixam a gestante com mais tranquilidade neste momento, pois qualquer medo ou dúvidas serão esclarecidos por esses profissionais”, conclui Lilliiam.
Gostou do artigo? Qual é a sua opinião sobre ele? Venha compartilhar suas experiências e tirar suas dúvidas no Fórum de Discussão Doutíssima! Clique aqui para se cadastrar!