Imagine sentir dores em um membro do corpo e, no outro dia, simplesmente não conseguir se levantar da cama. O cenário é assustador, mas faz parte do quadro de sintomas de trombose venosa profunda. Repentina e grave, a doença é causada pela formação de um coágulo sanguíneo em uma veia, geralmente nas região das pernas.
A enfermidade costuma ser mais comum em pessoas que já possuem uma predisposição genética e fazem uso de anticoncepcionais ou são adeptas de algum tratamento hormonal. Outros fatores de risco são a presença de varizes, o tabagismo, tumores malignos, obesidade e diagnóstico de insuficiência cardíaca.
Conheça os sintomas de trombose
Se não diagnosticada com urgência, a trombose pode trazer prejuízos muito severos à saúde. Principalmente porque as veias acometidas sofrem lesões e param de funcionar de maneira eficaz, o que culmina em déficit do retorno na circulação do sangue, causando refluxo, aumento da pressão venosa, varizes secundárias e outras sequelas.
Na fase aguda, a trombose venosa profunda pode causar uma embolia pulmonar, quadro em que a circulação pulmonar é interrompida por conta da obstrução dos vasos sanguíneos nesse órgão. Trata-se de uma situação gravíssima, em que o paciente corre risco de morte. Por isso, é fundamental ter muita atenção a possíveis indicativos da doença.
Geralmente, ela se manifesta da seguinte maneira: o paciente sente uma dor forte, que perdura por todo o dia, em um membro específico – nas coxas, por exemplo. Depois, essa região da musculatura é acometida por uma rigidez extrema, que dificulta a locomoção. Outro indício importante é o inchaço na área.
Diante de qualquer um dos sintomas, é importante buscar atendimento médico. Quanto mais rápido o tratamento, menores as chances da trombose causar danos permanentes à saúde dos pacientes.
Prevenção e tratamento da doença
Apesar do quadro de trombose ter forte ligação com fatores hereditários, a idade avançada, infecções graves, internações hospitalares e até mesmo a fase final da gestação são algumas condições que também podem levar ao problema. Quanto ao tratamento, tudo depende da gravidade de cada caso.
Em alguns casos, o controle da situação pode ocorrer em forma ambulatorial, já em outros pode ser necessário um regime de internação hospitalar. Quando há risco de embolia pulmonar, o paciente terá de permanecer no hospital por cerca de sete dias, recebendo medicamentos anticoagulantes e fazendo uso de meias de compressão.
Mesmo depois de ter alta, o paciente que descobre ter predisposição à trombose terá de fazer uso preventivo de anticoagulantes. Para evitar o problema, os médicos também recomendam manter hábitos saudáveis de vida, que ajudam a evitar a formação de coágulos sanguíneos.
A indicação é praticar exercícios físicos com frequência, evitar o fumo, o estresse e a ingestão de alimentos muito ricos em gordura animal. Em viagens longas, nas quais as pernas ficam muito tempo em uma mesma posição, o ideal é levantar e dar uma rápida volta, para que o sangue possa circular com maior facilidade.
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