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O que causa a falta de apetite nas crianças?

Por Redação Doutíssima 25/09/2013

Muitas vezes nos deparamos com crianças naquela fase do “não tô com fome”. Elas rejeitam qualquer tipo de refeição, mesmo alimentos que elas gostam. Existe sim um momento onde isso é normal, e a falta de apetite da criança pode ser resolvida com estimuladores de apetite. Contudo, existe também a possibilidade dessa falta de fome estar ligada à doenças. Por isso, aprenda a identificar o que causa essa rejeição da comida pelas crianças e quando a falta de apetite deve ser investigada.

 

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Porque os pequenos perdem o apetite?

 

Uma fase sensível para o apetite da criança começa a partir dos 2 anos. As conquistas motoras, aliadas a uma diminuição considerável do ritmo de crescimento, provocam uma grande redução da fome. Normalmente, o apetite da criança retorna com força total em torno dos 12 anos.

Quando elas estão resfriadas, com gripe, outras infecções e mesmo o despontar ou a troca de dentes, os alimentos no prato ficam menos atraentes. Após alguns dias eles voltarão a comer normalmente.

A gente sabe que quando faz muito calor, o apetite de todos diminui. É igual com as crianças. Quando elas têm dias agitados, cheios de atividades que roubam a atenção dos pequenos o apetite também costuma sumir.

Novos alimentos não estimulam o apetite das crianças. Elas não costumam reagir bem à alimentos diferentes dos habituais, costumam recusa-los e perdem a vontade de comer. Não se preocupe, insista em oferecer-lhe uma prova do alimento e reapresente-o em refeições diferentes quantas vezes for necessário para que ela o prove.

 

Quando a falta de apetite deve preocupar?

 

Se a criança apresenta sonolência, palidez e pouca disposição junto com a falta de fome pode indicar falta de nutrientes importantes, como ferro, cálcio, vitaminas e zinco. Leve-a ao pediatra e fale com ele sobre a situação. Alguns exames podem ser feitos.

Quando a falta de apetite se estende por períodos prolongados podem ser resultado de causas orgânicas mais graves, como problemas digestivos ou de mastigação, doenças infecciosas mais sérias e alguns tipos de câncer, como a leucemia.

 

Fonte: Saúde abril.