É irritante e incômodo. O zumbido no ouvido faz parte da vida de muitas pessoas. Mas será que temos que conviver com ele? Confira agora sintomas e tratamento!
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O que é o zumbido no ouvido
O zumbido no ouvido se caracteriza pela percepção de um som interno. Ou seja, ele não tem relação aos sons externos do nosso dia-a-dia. O zumbido no ouvido não é uma doença e é sentido no ouvido ou na cabeça. Não é possível saber a intensidade e ele pode ter diversas causas, dentre elas infecções no ouvido, perda auditiva, longa exposição a ruídos, tumores, perda auditiva, entre outros. O zumbido no ouvido pode acontecer de diversas maneiras como barulho de água (chuveiro e cachoeiras, por exemplo), um voo de um inseto, um apito, etc. A grande questão do zumbido no ouvido é que ele causa um grande incômodo no cotidiano de 17% da população (28 milhões de brasileiros). Esse incômodo atrapalha a qualidade de vida destas pessoas já que o zumbido no ouvido pode alterar funções básicas como o sono e a concentração.
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Sintomas
O sintoma principal é o aparecimento de um ruído estranho. Problemas de concentração e no sono também são sintomas já que o zumbido no ouvido que vai gerar problemas nos mecanismos destas funções.
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Tratamento
O tratamento é proposto depois que o paciente é avaliado pelo médico. Não existe uma só terapia para tratar o zumbido no ouvido, o tratamento é individualizado. Mas, geralmente, são prescritos os seguintes tratamentos:
- Tratamento psiquiátrico e terapêutico – Esta avaliação e tratamento visa dar ao paciente uma tranquilidade maior, nos casos onde estes pacientes se encontram em estado de pânico pelo zumbido no ouvido. É importante mostrar ao paciente que o zumbido no ouvido não é uma doença e que pode ser tratada.
- Medicamentos – Em muitos casos, medicamentos podem ser prescritos. Principalmente os do grupo de ansiolíticos e zinco.
O zumbido no ouvido é incômodo no nosso cotidiano, mas ele tem tratamento. Além disso, é importante que cada um faça a sua parte e cuide da sua saúde auditiva. Evitar exposição a sons muito altos ou usar protetores quando não for possível evitá-los. Ter uma vida saudável e longe do estresse também ajuda muito. Não se esqueça que a prevenção é ainda nosso melhor remédio!
Fontes: ABC da Saúde, Dráuzio Varella, abc.med