A cesariana é considerada por muitos médicos uns dos procedimentos cirúrgicos mais antigos da medicina. Ela foi desenvolvida para auxiliar em partos de grande risco ou que encontram dificuldade por via natural, visando diminuir a mortalidade das mulheres e dos bebês.
Este tipo de parto nunca foi tão habitual. No brasil, o SUS (sistema único de saúde) registra em seus índices de partos realizados 38% de cesarianas, mais que o dobro da porcentagem recomendada pela Organização Mundial de saúde. Espantosamente, em hospitais particulares a porcentagem sobe para 84%.
A conscientização feminina sobre os benefícios do parto normal estão sendo trabalhadas pelo ministério da saúde do nosso país, mas será que os malefícios da cesariana são conhecidos?
Os riscos envolvidos na cesariana
Ainda hoje, muitas mulheres temem as dores do parto natural e decidem pela cesariana, também por imaginar que será melhor para o bebê. Isso não é verdade. As complicações de uma cesariana podem ser fatais, e são complicações comuns a qualquer tipo de procedimento cirúrgico, como hemorragias, infecção hospitalar, choque anafilático, infecções pós-operatórias, processos alérgicos associados às sutura, Isquemia uterina seguida de necrose, dor pós-operatória, efeitos colaterais associados à anestesia (que podem perdurar por alguns meses).
Mãe e filho podem sofrer igualmente por problema com a produção de leite imediatamente após o parto, pois o corpo pode levar tempo para notar que o bebê já nasceu e o leite precisa ser produzido.
Em comparação com partos normais, a cesariana oferece maiores riscos do bebê contrair doenças. Os bebês nascidos por cesariana são majoritariamente prematuros e apresentam problemas respiratórios.
A recuperação da mulher é muito mais lenta. Ela precisa de dois dias para voltar a fazer atividades como andar e cuidar do bebê. Após retirada dos pontos, a cicatrização da ferida leva entre 5 a 7 dias. No parto normal, a mãe consegue se levantar e volta normalmente a suas atividades pouco depois do parto.
Se você está em dúvida sobre o melhor procedimento para seu parto, converse com seu médico e peça orientação, sempre pensando no melhor para a sua saúde e a do seu bebê.
Fonte: G1, saúde sapo, guia saúde da mulher.
